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Justiça liberta PMs acusados de cobrar propina do atropelador do filho de Cissa Guimarães

Decisão dos desembargadores foi unânime. Caso a pena militar seja revista, cabo e sargento podem voltar a trabalhar na rua já em 2011

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
16 dez 2010, 18h23

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou, às 17h30 desta quinta-feira, o pedido de relaxamento de prisão dos policiais militares acusados de cobrar propina para liberar o carro do estudante Rafael Bussamra, autor do atropelamento que matou o músico Rafael Mascarenhas, filho caçula da atriz Cissa Guimarães, na madrugada de 20 de julho. O jovem andava de skate com dois amigos, dentro de um túnel interditado na Gávea, zona sul do Rio.

O sargento Marcelo José Leal e o cabo Marcelo Bigon deverão ser soltos ainda hoje, por volta das 20h, quando um oficial de justiça levará o mandado de soltura para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar (BEP), em Benfica, na zona norte da cidade. Após serem libertados os PMs passarão as festas de fim de ano em suas casas e não mais voltarão para o presídio militar até que saiam suas sentenças. Os desembargadores entenderam que houve falhas administrativas no inquérito realizado na Polícia Militar.

Os policiais tiveram sua libertação decretada por unanimidade pelos desembargadores Geraldo Prado, Roberto Távora, relator do julgamento, e Luiz Felipe Haddad, presidente em exercício da 5ª Câmara Criminal do Estado do Rio de Janeiro, onde o caso foi apreciado.

O desembargador Geraldo Prado chegou a dizer que os policiais deveriam ser soltos porque o réu do crime maior, o atropelamento, está respondendo ao processo em liberdade. Para Claudenor de Brito, advogado de Marcelo Leal, este foi o primeiro passo para que o seu cliente seja inocentado de todas as acusações.

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“O que a família Bussamra fez foi uma covardia. Só porque são ricos acham que podem brincar com a Justiça. Mas os desembargadores provaram que também há justiça para os pobres no Brasil. Agora que o meu cliente e o sargento vão responder o processo em liberdade, nós poderemos praticar a defesa deles em todas as instâncias”, declarou o advogado.

Após o recesso da Justiça do Rio, que vai de amanhã até o dia 7 de janeiro de 2011, Claudenor pretende pedir a revisão da exclusão do cabo Bigon à Polícia Militar. Caso a pena militar seja revista, o policial poderá voltar às ruas já em 2011.

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