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Justiça decreta prisão preventiva de assassino de Glauco

Na decisão, o juiz da 5ª Vara argumentou que determinou a prisão para impedir outros crimes – ele foi indiciado por latrocínio

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 set 2014, 20h40

O Tribunal de Justiça de Goiás decretou nesta quarta-feira a prisão preventiva de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu. Assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do seu filho Raoni Vilas Boas, ele é suspeito de matar um estudante e de atirar na cabeça de um agente penitenciário, que está internado em estado grave, durante dois assaltos ocorridos na última semana. Cadu está preso desde a última segunda-feira, quando foi capturado em flagrante dirigindo o carro roubado da vítima. A Polícia Civil o indiciou por latrocínio e tentativa de latrocínio, e suspeita que ele fazia parte de uma quadrilha especializada em roubo de veículos.

Segundo a decisão, assinada pelo juiz Gustavo Dalul Faria, da 5ª Vara Criminal de Goiânia, a polícia reuniu provas suficientes para converter a prisão em flagrante em preventiva – testemunhas o reconheceram como autor dos delitos. “A prova da existência do crime está consubstanciada nos depoimentos dos autos do flagrante delito, principalmente pelo depoimento das testemunhas e condutores do autuado. A autoria se afigura robustecida, já que houve o reconhecimento por testemunhas como sendo o autuado quem efetuou a subtração dos bens e efetuou os disparos que levaram a vítima à morte”, informou, em nota, o tribunal.

Na decisão, o magistrado também destacou que a prisão preventiva é necessária para impedir que Cadu cometa outros crimes. “A medida é imperiosa para a conveniência da instrução criminal, já que, se em liberdade, pode causar toda sorte de transtornos na apuração do fato delituoso, ante a concreta indicação da personalidade criminosa”. Preso em 2010 pelo homicídio do cartunista e de seu filho, ele foi declarado inimputável pela Justiça e encaminhado para uma clínica psiquiátrica. Um laudo psiquiátrico atestou que ele cometeu o duplo homicídio em um momento de surto após ser diagnosticado com esquizofrenia paranoide – doença que o deixa incapaz de perceber a gravidade dos seus atos. Em agosto de 2013, a Justiça goiana o autorizou a receber alta médica e o liberou.

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