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Justiça decreta nova prisão preventiva contra Youssef

Doleiro perdeu benefícios da delação premiada referentes a processo de 2007, reaberto a pedido do Ministério Público Federal

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
21 Maio 2014, 15h33

Caíram por terra, na tarde desta quarta-feira, as esperanças do doleiro Alberto Youssef de deixar a prisão. Apontado como um dos cabeças do esquema de lavagem de mais de 10 bilhões de reais, de acordo com a Operação Lava-Jato da Polícia Federal, Youssef perdeu os benefícios do acordo de delação premiada obtidos em 2007, relativos a crimes cometidos no Paraná.

A decisão da Justiça Federal que resultou em mais uma decretação de prisão preventiva contra o doleiro ocorreu na tarde de terça-feira – portanto, pouco depois de o ministro Teori Zavascki ter recuado e mantido as prisões da maior parte dos réus da Lava-Jato.

A decisão contra Youssef foi obtida pelo Ministério Público Federal (MPF), em uma petição assinada por cinco procuradores da República, referentes à ação penal 2007.70.00.016759-6. A Justiça entendeu que, por ter voltado a cometer crimes financeiros, o doleiro descumpriu o acordo, o que acarreta a reabertura de processos antigos contra ele.

A ação de 2007 é referente aos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e corrupção ativa. De acordo com a acusação, Youssef teria, entre janeiro de 1998 e agosto de 1999, aberto 43 contas em agências bancárias de Londrina, em nome de laranjas, para movimentar pouco mais de 345 milhões de reais. Ainda segundo a acusação, as contas seriam utilizadas para a realização de operações dólar cabo, ou seja, transferências internacionais fraudulentas.

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Para conseguir movimentar livremente as contas e desviar grandes somas de dinheiro, Youssef, de acordo com a denúncia oferecida pelo MPF, pagava propina a um gerente do Banestado em Londrina. Alberto Youssef confessou os crimes.

Como não integra o processo da Operação Lava-Jato, o processo reaberto tramitará na Justiça comum, sem vínculo com o andamento dos processos agora remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de prisão já foi cumprido.

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