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Dois investigadores acusados de envolvimento com tráfico se entregam em SP

Gilson dos Santos e Jandre de Souza se apresentaram na Corregedoria da Polícia Civil; outros quatro policiais continuam foragidos

Por Da Redação
17 jul 2013, 16h20

Mais dois policiais civis do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), suspeitos de envolvimento com traficantes, foram presos nesta quarta-feira, em São Paulo. Os investigadores Gilson Iwamizu dos Santos e Jandre Gomes Lopes de Souza, ambos de 39 anos, se apresentaram na sede da Corregedoria da Polícia Civil, na capital paulista, acompanhados de seus advogados. Eles eram considerados foragidos junto com outros quatro policiais que ainda são procurados.

Gilson e Jandre se juntarão ao grupo de sete policiais que foram presos, nesta terça-feira, por envolvimento com o esquema de venda de informações para traficantes. Entre os presos estão dois delegados – um deles é o supervisor da unidade de inteligência do Denarc, Clemente Calvo Castilhone Junior.

Em outubro de 2007, Gilson dos Santos foi laureado, junto com um de seus colegas presos, o delegado Fábio do Amaral Alcântara, “por brilhantes trabalhos investigatórios”, segundo uma nota divulgada à época pela Polícia Civil.

Entre os agentes que são considerados foragidos estão o Daniel Dreyer Bazzan, Danilo da Silva Nascimento, Leonel Rodrigues Santos e Silvio Cesar de Carvalho Videira.

Segundo o Ministério Público, traficantes pagavam propina de até 300 000 reais para o grupo em troca de informações. Os policiais ainda são acusados de cometer crimes como corrupção, formação de quadrilha, tortura e extorsão mediante sequestro.

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Leia ainda: Policiais detidos em operação tinham ligação com o PCC

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) descobriu a colaboração de policias com traficantes a partir de escutas telefônicas iniciadas em outubro do ano passado. O alvo dos promotores era o traficante Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho. Preso desde 2002 em Presidente Venceslau, o líder do tráfico em Campinas mantinha, de dentro da cadeia, contato por telefone celular com seus comparsas.

A Corregedoria instaurou sindicância para apurar “a conduta de cada policial”. O corregedor-geral, Nestor Sampaio Penteado Filho, disse em entrevista coletiva que os treze policiais podem ser submetidos a procedimento disciplinar e punidos com a perda do cargo na polícia. O promotor de Justiça Amauri Silveira Filho afirmou, na ocasião, estar convicto de que “há vários outros policiais envolvidos”.

PMs – Em Taquaritinga, no interior de São Paulo, outra ação que apurou o envolvimento de policiais com traficantes resultou na prisão de um sargento e dois soldados da Polícia Militar. Segundo o Ministério Público, os policiais ofereciam proteção para os traficantes. As prisões ocorreram no sábado e no domingo.

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Em maio, um tenente da PM e um traficante já haviam sido presos por envolvimento no mesmo esquema.

Atualizada às 18h24

(Com Estadão Conteúdo)

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