A investigação da Polícia Militar sobre a conduta dos policiais que liberaram o carro de Rafael Bussamra pouco após o jovem ter atropelado o filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, concluiu que o pai do atropelador, Roberto Bussamra, praticou corrupção ativa.
Já os PMs serão submetidos ao conselho de disciplina da corporação por corrupção passiva. O sargento Marcelo Leal e o cabo Marcelo Bigon foram acusados por Roberto Bussamra de exigir de seu filho Rafael 10.000 reais para fazer vista grossa às marcas de atropelamento no carro.
Em 20 de julho, o Siena de Rafael Bussamra atingiu o caçula de Cissa a aproximadamente 100 km/h no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. Rafael Mascarenhas, que andava de skate no túnel interditado, foi atirado a mais de 50 metros de distância. O jovem chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Suspeita-se que Bussamra estivesse participando de um racha.
De acordo com informações do jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, o Inquérito Policial-Militar (IPM) que investigou a conduta dos policiais foi divulgado nesta terça-feira no Boletim Interno da PM. As conclusões do inquérito foram encaminhadas a Auditoria da Justiça Militar. Os PMs podem pegar de dois a oito anos de prisão caso sejam condenados. Os policiais e Roberto Bussamra também poderão ser julgados pela Justiça comum, caso sejam denunciados pelo Ministério Público.
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