Após a aceitação do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, líderes de partidos da oposição, como DEM e PSDB, e da base governista, o PT incluído, passaram a defender que o recesso parlamentar de cinquenta dias programado a partir de 22 de dezembro seja suspenso. A oposição quer acelerar a votação do processo ao máximo. A base de Dilma, por sua vez, pretende enterrar a denúncia o mais rápido possível para não paralisar o governo. O cancelamento do recesso, porém, depende de votação no plenário e acordo com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). (Felipe Frazão, de Brasília)