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Imigrantes: Ecovias terá que se explicar sobre acidente

Deputados querem apurar se concessionária falhou; engavetamento ocorreu em meio a uma forte neblina e envolveu 250 veículos, segundo a polícia

Por André Vargas
21 set 2011, 21h23

O diretor superintendente da Ecovias, concessionária que administra o sistema de rodovias Anchieta-Imigrantes, José Carlos Cassaniga, foi convocado a dar explicações na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na próxima terça-feira. Ele será ouvido pelos deputados da Comissão dos Transportes sobre o grande engavetamento ocorrido na pista sentido São Paulo da rodovia dos Imigrantes, que liga a capital ao litoral de São Paulo, na quinta-feira passada. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, foi o maior acidente na história da rodovia, envolvendo cerca de 250 veículos. Um motorista de caminhão morreu esmagado nas ferragens.

Os deputados querem apurar se a concessionária falhou em evitar o acidente, que ocorreu em meio a uma forte neblina. Também foram convocados o diretor de operações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Marco Antonio Assalve, e o comandante da Polícia Rodoviária Estadual, coronel Jean Charles.

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Proporções – Para o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), autor do requerimento, a neblina não justifica as proporções do acidente, que fechou a subida da Imigrantes durante 22 horas. Os mecanismos de alerta instalados pela concessionária não funcionaram ou foram insuficientes, sustenta. “Ali há neblina em algum momento durante 70% dos dias do ano”, estima Morando, que é de São Bernardo do Campo, no ABC, onde ocorreu o acidente.

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A Comissão dos Transportes também pretende questionar polícia rodoviária, agência reguladora e concessionária sobre a adoção, até aquele dia, de comboios em casos de baixa visibilidade apenas na descida para o litoral. Outro ponto a ser investigado são as queixas de que os veículos guinchados para um dos pátios da concessionária teriam sido saqueados por ladrões de peças.

A Ecovias informou, no final da tarde desta quarta, que ainda não havia sido comunicada oficialmente pela Alesp.

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