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Greve de policiais: proibida de parar, PF faz assembleias

Agentes apoiam paralisação nacional convocada para a primeira hora desta quarta-feira. Liminar concedida pelo STJ, no entanto, impede greves da PF

Por Pollyane Lima e Silva
20 Maio 2014, 17h49

Policiais Federais devem decidir, até a manhã desta quarta-feira, a forma de participação na paralisação nacional das polícias, que tem, até esta terça-feira, maior adesão entre as polícias civis. Uma liminar obtida pelo governo federal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) proíbe a PF de entrar em greve antes e durante a Copa do Mundo – o que deve fazer com que os agentes atuem, no máximo, em manifestações fora de seus horários de trabalho. O descumprimento da medida pode render multa de 200.000 reais aos sindicatos.

Atualização às 20h de quarta-feira: Paralisação terá adesão de 14 Estados e do DF

“Essa determinação nos deixou de mãos atadas. Os agentes podem fortalecer o movimento, desde que fora de seu horário de trabalho”, disse ao site de VEJA o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), André Vaz de Mello. Em Brasília, a participação deve ser um pouco maior: um grupo de agentes federais tem presença confirmada em uma passeata organizada pelos policiais civis durante toda a manhã. Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), outros Estados devem discutir até a manhã os rumos do movimento. Reestruturação da carreira é a principal reivindicação.

Até a tarde desta terça, polícias civis de treze Estados haviam confirmado adesão à paralisação nacional convocada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pará, Paraíba, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Bahia e Pernambuco. Alagoas também havia confirmado participação, mas voltou atrás. Rio Grande do Sul, Goiás e Roraima não vão parar. A Cobrapol ainda aguarda resposta das categorias do Amapá, Distrito Federal, Maranhão e Rio Grande do Norte. Por meio de nota, a Delegacia Geral de Polícia Civil de São Paulo afirmou que está em “processo de ampla negociação com os representantes das entidades de classe” para tentar evitar a paralisação. “Não estão sendo poupados esforços”, enfatizou.

O objeto do movimento é pressionar o governo federal a criar uma política de segurança pública que se preocupe também em melhorar as condições de trabalho da força policial. Segundo a Cobrapol, apenas serviços considerados emergenciais serão prestados, como registros de flagrantes em delegacias. Em casos de ocorrências comuns, como furto ou perda de documentos, a confederação aconselha que o registro seja feito pela internet ou a partir do dia seguinte (quinta-feira). A confecção de carteiras de identidade também ficará suspensa durante as 24 horas de paralisação. Já os atendimentos em Institutos Médicos Legais (IMLs) serão mantidos normalmente.

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