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Governo tenta explicar 84º lugar no IDH: “Dados antigos”

De acordo com Tereza Campello, avanço tímido do Brasil no levantamento da ONU deve-se à ausência de indicadores mais recentes

Por Gabriel Castro
3 nov 2011, 18h46

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, contestou nesta quinta-feira dados do Relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado na quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com ela, os indicadores sociais levados em conta para a avaliação de um item específico, o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), são de 2006. Nesse quesito, o Brasil obteve um desempenho muito inferior a vizinhos como a Colômbia, por exemplo – cuja nota, de 0,22, foi o dobro da brasileira. Leia também: Progresso do IDH ocorre à custa do aquecimento global IDH: o desafio do crescimento com sustentabilidade “Isso nos preocupa. Esses dados desatualizados perdem a riqueza desse avanço no país”, afirmou a ministra em entrevista coletiva. De acordo com ela, o órgão da ONU não levou em conta o período em que houve o maior avanço na área social, com o advento do programa Luz Para Todos e a ampliação do Bolsa-Família.

A ministra admitiu, entretanto, que o avanço quase nulo no ranking do IDH – o Brasil passou de 85º país mais desenvolvido para 84º, entre 187 avaliados – demonstra a necessidade de avanços. “Não se reverte os problemas da educação, por exemplo, em um curtíssimo prazo”, declarou a ministra.

Ainda assim, Tereza Campello alega que o Brasil tem mantido um crescimento constante no ranking do IDH: “O Brasil não está atrás dos países emergentes. Avançamos de forma sistemática e todos os dados mostram esses avanços”, declarou. De 2010 para 2011, o índice passou de 0,715 para 0,718. Já o índice de pobreza aponta que, no país, 2,7% da população sofre de múltiplas privações, enquanto outros 7% estão vulneráveis a múltiplas privações.


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