Governo propõe aumento maior a professores e antecipa reajuste
Aumento mínimo passou de 16% para 25%, e passaria a valer a partir de março de 2013, e não julho, como na oferta feita há duas semanas. Sindicatos levarão oferta para aprovação da categoria
Por Cida Alves
24 jul 2012, 20h10
O governo federal apresentou no fim da tarde desta terça-feira uma nova proposta para os professores das universidades federais com reajustes entre 25% e 45% ao longo dos próximos três anos. Na proposta apresentada no último dia 13, esse reajuste variava de 16% a 45%. Com esse recuo, o governo espera que os professores suspendam a greve nas universidades e instituições de pesquisa. A greve, que teve início no dia 18 de maio, atinge 57 das 59 universidades federais.
A nova oferta também antecipa de julho para março de 2013 o início dos reajustes. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, os três sindicatos que representam a categoria – Andes-SN, Sinasef e Proifes – levarão a oferta para votação da categoria para então dizer se aceitam o acordo. A Secretaria de Relações do Trabalho do ministério estaria pressionando para que a resposta seja dada, no mais tardar, até o início da semana que vem. O reajuste contemplaria 140 000 professores.
Como na proposta anterior, a concessão dos aumentos nos contracheques ocorrerá em três parcelas – 40% em 2013, 30% em 2014 e 30% em 2015. Segundo o Ministério do Planejamento, a nova tentativa de acordo elevará de 3,92 bilhões de reais para 4,2 bilhões o impacto no orçamento.
O governo também atendeu a uma outra reivindicação da categoria e concordou em antecipar o aumento que começaria a valer no mês de julho de 2013, de 2014 e de 2015 para o mês de março desses anos. Os professores deverão dar uma reposta se aceitam ou não a contraproposta do governo até a próxima segunda-feira. A reunião entre governo e professores continua no Ministério do Planejamento.
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