Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Genoino pede progressão de regime à Justiça do DF

Ex-presidente do PT alega que trabalhou e fez cursos à distância para reduzir o tempo de pena por corrupção no mensalão

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jul 2014, 19h11

Condenado a quatro anos e oito meses de prisão no julgamento do mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino encaminhou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal pedido de progressão de pena para regime aberto. No pedido, a defesa do mensaleiro afirma que o ex-deputado trabalhou 42 dias na biblioteca do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e fez dois cursos de educação à distância. Apenas a partir de 24 de agosto, quando cumprirá um sexto da pena, o petista estaria apto a fazer o pedido.

Leia também:

PF investigará se advogado de Genoino cometeu crime contra Barbosa

De acordo com a Lei de Execução Penal, a progressão de regime é possível se o preso tiver bom comportamento e depois do cumprimento de um sexto da pena no regime anterior. Também pela Lei de Execução Penal, o preso pode abater um dia de pena a cada doze horas de frequência escolar e um dia a cada três dias trabalhados. Na falta de estabelecimentos adequados para o cumprimento de prisão em regime aberto, Genoino deve ser beneficiado com a prisão domiciliar.

Continua após a publicidade

O pedido de progressão deve ser analisado no início de agosto pelo novo relator do mensalão, ministro Luís Roberto Barroso, que já defendeu em Plenário o direito do petista ao benefício. Em junho, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou ao mensaleiro pedido de prisão domiciliar, mas Barroso, que em outras sessões de julgamento do mensalão havia afirmado “lamentar” a penalização de Genoino, lembrou o direito à progressão para o regime aberto, com prisão domiciliar. O ex-deputado alegava que o sistema carcerário brasileiro não tinha condições de garantir a ele tratamento de saúde adequado – no ano passado, ele se submeteu a cirurgia cardíaca.

Ao longo do julgamento, a defesa de Genoino alegou que a vida do condenado seria colocada em risco se fosse levado ao presídio da Papuda. No julgamento do pedido de prisão domiciliar o relator do processo se apegou a laudos médicos para negar que a prisão domiciliar era fundamental. “Preocupa a situação do agravante [Genoino], não é ela diversas de outros presos. Em rigor, há muitos deles em situação mais dramática”, resumiu. À época, apenas os ministros José Antonio Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram em favor da prisão domiciliar e alegaram “razões humanitárias” para conceder o benefício.

Genoino chegou a ser levado, em novembro, para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, mas passou mal e conseguiu aval do ministro Barbosa para cumprir pena provisoriamente em casa até a conclusão das perícias médicas. Retornou à cadeia no dia 1º de maio por ordem do presidente do STF, Joaquim Barbosa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.