Funcionário do Sion é morto durante assalto em frente ao colégio
Vítima teria implorado, de joelhos, ao assaltante para que ele não atirasse
Um funcionário do colégio Sion foi baleado na cabeça, nesta segunda-feira, ao ser abordado por assaltantes na frente da escola onde trabalhava, no bairro de Higienópolis, no centro de São Paulo. Eduardo Paiva, de 39 anos, que trabalhava na área de manutenção, morreu a caminho do hospital.
A vítima tinha sacado 3 000 reais em uma agência bancária próxima ao local. A assessoria do colégio informou que ele não estava em horário de serviço e que nenhuma criança presenciou o crime. A turma da manhã deixa o colégio às 12 horas, e o homicídio aconteceu uma hora antes.
O zelador de um condomínio vizinho disse que dois homens, em uma moto, anunciaram o assalto. Em seguida, de acordo com a polícia, o funcionário teria se ajoelhado e abraçado a perna de um dos assaltantes. Nesse momento, o bandido efetuou dois disparos contra ele – um deles atingiu a sua cabeça. Outra testemunha, cuja identidade foi omitida por motivos de segurança, contou que a vítima implorou aos criminosos para não atirarem. No final, eles fugiram sem levar nada.
Após ser alvejada, a vítima teria se arrastado pela avenida Higienopólis pedindo socorro. O zelador afirmou que chegou a parar o trânsito da rua para evitar que ele fosse atropelado. “Corremos e vimos que ele não falava, não tinha pulso e sangrava muito”, disse. Logo depois, a via foi interditada e uma das saídas do colégio foi fechada.
Imagens do circuito de segurança do colégio foram recolhidas pela polícia. O caso foi encaminhado para o 77º DP e nenhum suspeito ainda foi preso.
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(Com Estadão Conteúdo)