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Formação de mão de obra explica sucesso de Joinville

Equipe de VEJA passou o dia na cidade catarinense de Joinville, o segundo destino da expedição que percorre o país para mostrar bons exemplos

Por Gabriel Castro, de Joinville
8 Maio 2014, 20h35

A boa infraestrutura e a localização privilegiada não seriam suficientes para impulsionar o progresso industrial de Joinville (SC) se a cidade não oferecesse mão de obra qualificada para manter funcionando a engrenagem do setor produtivo na cidade.

Nas conversas da equipe da Expedição VEJA nesta quinta-feira com empresários e autoridades do município, sempre surgia uma história: a de uma iniciativa pioneira, no final da década de 1950, que abriu caminho para a capacitação dos profissionais da cidade.

A Escola Técnica Tupy foi fundada em 1959 para atender a necessidade de capacitação de profissionais para as linhas de produção da Fundição Tupy, uma das principais indústrias da cidade.

Inicialmente, foram oferecidos cursos de mecânica e metalurgia. Uma parceria com o governo da Alemanha na década de 1970 permitiu que a escola técnica recebesse equipamentos avançados para a época, o que aumentou a procura pelos cursos.

Em 1985, a Escola Técnica Tupy passou a se chamar Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc). Hoje, a instituição tem 20.000 alunos do ensino fundamental à pós-graduação, espalhados por sete unidades.

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O campus de Joinville da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também oferece sete cursos de engenharia, incluindo a única graduação em Engenharia Ferroviária do Brasil.

O prefeito Udo Döhler (PMDB), que conversou com nossa equipe no ônibus da Expedição VEJA, calcula que serão necessários 7.500 engenheiros nos próximos cinco anos para atender a demanda do setor industrial. E diz que vai ser possível suprir essa necessidade. Hoje, 16% dos moradores de Joinville têm ensino superior completo – o dobro da média nacional.

O destaque de Joinville na educação não se limita ao ensino técnico ou superior. Os alunos do 8º e 9º anos da rede municipal receberam tablets gratuitamente no ano passado. Estudantes dos 5º, 6º e 7º anos devem ser os próximos. No índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a cidade apresenta os melhores números de Santa Catarina.

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Infográfico: A Expedição VEJA, quilômetro a quilômetro

O roteiro da expedição
Datas* Cidades
6/5 Jundiaí/SP
8/5 Joinville/SC
10/5 Não-me-toque/RS
13/5 Três Lagoas/MS
16/5 Sorriso/MT
20/5 Luis Eduardo Magalhães/BA
24/5 São Gonçalo do Amarante/CE
27/5 Petrolina/PE
31/5 Sete Lagoas/MG
2/6 Porto Real/RJ
4/6 São José dos Campos/SP
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