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Filho de Lula confirma à PF que recebeu de firma investigada

Luís Cláudio prestou depoimento em Brasília e declarou que sua empresa 'prestou serviços' à Marcondes e Mautoni, suspeita de comprar MP para beneficiar o setor automotivo

Por Da Redação
4 nov 2015, 23h17

Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, prestou depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira, em Brasília, e confirmou que sua empresa de marketing esportivo, a LFT, recebeu dinheiro do escritório Marcondes e Mautoni, suspeito de pagar propina a políticos para conseguir vantagens fiscais para montadoras. Segundo nota da defesa de Luís Cláudio, o filho de Lula declarou ao delegado da PF Marlon Cajado que a LFT “prestou serviços” à Marcondes e Mautoni em 2014 e 2015 e, por isso, recebeu “os valores que foram contratados”.

O comunicado da defesa de Luís Cláudio não esclarece quais seriam esses serviços, mas destaca que o filho de Lula “reafirmou ao delegado o seu ‘know how’ na área esportiva”, citando suas passagens pelos quatro grandes clubes de São Paulo – Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo.

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A firma de lobby Marcondes e Mautoni é suspeita de ter atuado na “compra” da Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de empresas do setor automotivo. De acordo com as investigações, a Marcondes e Mautoni repassou à empresa do filho de Lula 2,4 milhões de reais. A LFT foi aberta em 2011, ano em que a MP começou a vigorar.

Zelotes – Na semana passada, o escritório da empresa de Luís Cláudio em São Paulo foi alvo de buscas na Operação Zelotes. Na ocasião, a Polícia Federal recolheu documentos para tentar entender por que uma empresa de marketing esportivo recebeu mais de 2 milhões de reais de uma firma de lobby.

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As buscas foram ordenadas pela juíza substituta Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara da Justiça Federal, que nesta quarta deixou de conduzir a Zelotes com o retorno do titular Vallisney de Souza Oliveira.

Investigadores responsáveis pelo caso veem a saída de Célia Regina com preocupação, já que ela adotou uma linha distinta da usada pelos juízes que a antecederam no caso ao deferir medidas mais duras contra os suspeitos. Por isso, teria imprimido um “padrão Moro” na investigação, uma referência ao juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato.

(Com Estadão Conteúdo)

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