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Ex-diretor francês diz que Alstom pagou propina em SP

André Botto afirmou em depoimento a autoridades francesas que a multinacional autorizou o pagamento de comissões para fechar negócios com o governo paulista em 1998

Por Da Redação
22 jan 2014, 11h41

Ex-diretor comercial da Alstom, o engenheiro André Botto afirmou em depoimento a autoridades francesas que a multinacional autorizou pagamento de “comissões” de 15% sobre um contrato de 45,7 milhões de dólares para fechar negócio com uma empresa estatal paulista em 1998, durante o governo Mário Covas (PSDB). Segundo Botto, parte do dinheiro saiu de contas secretas na Suíça. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Em 1998, a Alstom vendeu equipamentos para a a Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE) e para a Eletropaulo. A filial brasileira da Alstom nega pagamento de suborno para fechar contratos e, no caso específico citado no depoimento de Botto, também nega ter feito o pagamento. O secretário de Energia na época, hoje vereador Andrea Matarazzo (PSDB), disse que nunca participou de negociações sobre negócios com a Alstom.

Trens – Nesta terça-feira, o promotor Marcelo Milani afirmou pela primeira vez que um depósito de 250.000 dólares feito pelos consultores Arthur e Sérgio Teixeira na Suíça na conta do ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) João Roberto Zaniboni serviu para pagamento de propina de empresas que formaram um suposto cartel.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Arthur Teixeira prestou depoimento nesta terça aos promotores Marcelo Milani e Marcelo Daneluzzi. Ele confirmou o depósito, mas disse se tratar de pagamento por consultoria prestada por Zaniboni a ele em 1998, antes de assumir a direção da CPTM.

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O Ministério Público investiga denúncia de formação de um cartel para ganhar licitações de trens e metrô no Estado de São Paulo e no Distrito Federal. A existência do suposto cartel também foi relatada pela Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em troca de imunidade.

Segundo os promotores, contas de Teixeira no exterior eram usadas para pagamento de propina a servidores e políticos. Ele já foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

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