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Estagnado nas pesquisas, Padilha reforça campanha com Lula

Candidato petista ao governo de São Paulo começa a circular ao lado de ex-presidente por cidades administradas pelo partido

Por Felipe Frazão 18 jul 2014, 07h39

Patinando nas pesquisas de intenção de voto com apenas 4% da preferência do eleitorado, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, intensifica a partir desta sexta-feira sua agenda pública ao lado daquele que o escolheu para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, o ex-presidente Lula. Eles devem participar juntos de pelo menos cinco atos de campanha até o início de agosto – sobretudo em redutos eleitorais do PT. Na manhã desta sexta-feira, a campanha de Padilha promove uma caminhada com líderes petistas e um ato político com Lula no centro da capital paulista. No sábado, o ex-ministro da Saúde já começa a circular nas franjas da cidade e na Grande São Paulo, regiões em que o partido costuma obter seu melhor desempenho nas urnas – e também a que possui a maior densidade eleitoral do Estado.

Na manhã de sábado, Padilha caminhará com vereadores paulistanos na Zona Sul por bairros pobres como Piraporinha, Jardim Ângela e M’Boi Mirim. À tarde, encontrará candidatos do partido em Embu das Artes, cidade administrada pelo prefeito Chico Brito (PT). As atividades integram a estratégia de promover o candidato no eleitorado tradicional do PT, na tentativa de fazê-lo superar os 4% de intenções de voto, registrados em pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira. Visto como aliado pela campanha da presidente Dilma Rousseff, o candidato do PMDB, Paulo Skaf, tem 16%. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a disputa e venceria no primeiro turno, com 54%.

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Para chegar ao segundo turno, Padilha quer se apresentar como representante do “trabalhador” e colar em Skaf a pecha de candidato do “patrão”. O peemedebista é presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Parte da cúpula petista, no entanto, pede que Skaf seja poupado de ataques, para alavancar a campanha de Dilma no Estado em que ela enfrenta resistência dos eleitores.

Ao longo da semana, Padilha visitará mais vezes a região batizada por estrategistas do marketing político como “cinturão vermelho” do PT, justamente por causa dos triunfos do partido nas urnas. A rota inclui cidades governadas pelos coligados PR e PCdoB. Na sexta-feira, o candidato deve participar, em Osasco, de reuniões com candidatos a deputado. De domingo a quinta-feira, ele passará duas vezes por São Bernardo do Campo, por Osasco novamente, Franco da Rocha e Guarulhos. Até o fim do mês, visitará Mauá, Carapicuíba, Santo André e Arujá. As únicas idas previstas ao interior do Estado serão dedicada a redutos petistas: Hortolândia e Sumaré, na periferia da Região Metropolitana de Campinas.

Dilma – A estratégia traçada por Lula e Padilha inclui acenos aos sindicalistas, uma das bases de sua campanha. O candidato participará de mais quatro atos políticos com Lula: a posse da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no dia 27, e a plenária nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), nos dias 28 e 31 – data de encerramento do evento, quando está previsto o primeiro comício da presidente Dilma em São Paulo. No dia 1º de agosto, Padilha vai com Lula à posse do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí.

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