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É preciso fazer nascer de novo a esperança, diz Temer ao ‘NYT’

O presidente em exercício mantém a esperança de promover uma espécie de catarse, reunindo um “governo de unidade nacional”; Temer diz ter vivido os últimos quatro anos em “ostracismo absoluto”

Por Da Redação
22 abr 2016, 12h01

No mesmo dia em que Dilma Rousseff discursou nas Nações Unidas, em evento sobre acordo climático, em Nova York, o presidente em exercício Michel Temer voltou a negar ilegalidades no processo de impeachment da petista e mostrou desejo de criar um “governo de otimismo”.

O peemedebista disse à reportagem do jornal americano The New York Times que mantém esperança de promover uma espécie de catarse, reunindo um “governo de unidade nacional”, caso assuma o país, que enfrenta hoje uma grave crise econômica, uma epidemia de zika, um furioso clima político e tem uma Olimpíada batendo à nossa porta. “É preciso fazer nascer de novo a esperança”, afirmou.

O jornal ressalta que, caso houvesse uma eleição hoje, Temer, que acredita ter vivido os últimos quatro anos em “ostracismo absoluto”, segundo pesquisas, teria 2% das intenções de voto.

De acordo com reportagem desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, Temer defendeu novamente a legalidade do impeachment da presidente. “Estou muito preocupado com a intenção da presidente de dizer que o Brasil é alguma republiqueta onde golpes acontecem”, afirmou, em referência ao discurso do governo e do PT de que o processo de afastamento de Dilma – que após aprovação da Câmara tramita agora no Senado – é uma “fraude política”.

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À publicação americana, o vice voltou a dizer que não pretende interferir nas investigações de corrupção e defendeu seus aliados das suspeitas de irregularidades. Temer disse que não pediria a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para renunciar à presidência da Câmara. “Esse é um assunto para o Supremo Tribunal Federal decidir”, afirmou.

Quando questionado pelo jornal americano sobre as menções a ele em delações premiadas, como a do senador Delcídio do Amaral (ex-PT), Temer se disse inocente e respondeu que as conexões com executivos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras se deveram às suas responsabilidades burocráticas como presidente do PMDB.

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(Da redação)

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