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Dono de terreno e construtora divergem sobre desabamento

O empresário Mostafa Abdallah Mustafa, através de seu advogado, acusa a empresa contratada pela rede de lojas de ter danificado a estrutura da construção para instalar escadas rolantes e elevadores

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 ago 2013, 20h03

O empresário Mostafa Abdallah Mustafa, dono do imóvel no bairro de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, onde uma construção desabou, matando sete pessoas, culpou a construtora contratada pela rede de lojas Torra Torra, locatária do imóvel, pelo acidente. Por meio do seu advogado, Edilson Carlos dos Santos, Mustafa alegou que a construtora Salvatta fez escavações indevidas ao redor da estrutura do imóvel para instalar uma escada rolante e um elevador, o que teria causado o desabamento. O advogado afirma que seu cliente entregou o imóvel à rede de lojas no início do mês de julho.

Em nota oficial, o Magazine Torra Torra nega que a construtora Salvatta tenha realizado obras estruturais no imóvel. A rede de lojas afirma que contratou os serviços da Salvatta para avaliar as condições de segurança da obra. O comunicado explica que o laudo positivo da empresa de engenharia era pré-requisito para a rede de lojas autorizar as construções de acabamento para abrigar a filial. “O Magazine Torra Torra comunica, ainda, que não houve entrega das chaves por parte dos proprietários, até porque a obra não estava concluída da forma prevista no contrato”, diz a nota.

A construtora Salvatta disse que foi contratada pela rede de lojas apenas para fazer a vistoria e emitir um laudo conclusivo sobre a segurança da construção. Afirmou ainda que a obra foi feita pelo dono do imóvel. A empresa, entretanto, afirmou que os sócios não dariam entrevistas sobre o caso.”Tanto o Magazine Torra Torra quanto a Salvatta Engenharia consideram-se vítimas da irresponsabilidade dos proprietários”, disse a construtora em nota conjunta com a rede de lojas.

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Antes da construção do galpão, o local abrigava um posto de gasolina. Este é apenas um dos muitos imóveis pertencentes a Mustafa e sua família em São Mateus, bairro da periferia leste da capital paulista. Eles também são donos da loja de roupa Popular, que tem dois endereços no bairro, e de uma loja de móveis localizada na avenida Ragueb Chohfi. Segundo o advogado da família, Mustafa passou mal ao saber do desabamento e está internado.

Buscas – De acordo com o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, ainda há três pessoas desaparecidas por causa do desabamento. As buscas vão seguir pela madrugada desta terça-feira.

O Corpo de Bombeiros contabilizou sete mortos e 24 feridos, dos quais dez já receberam alta e os demais estão sendo atendidos em seis hospitais nas redondezas. No total, segundo a corporação, havia 36 pessoas no imóvel no momento do desabamento.

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