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Dinheiro de Valério pagou festa do PT, disse Freud

Segurança disse que os serviços prestados no valor de 98 500 reais foram usados em eventos do partido para comemorar a primeira vitória de Lula

Por Da Redação
13 dez 2012, 10h44

O ex-assessor especial da Presidência Freud Godoy afirmou em junho de 2010 que os 98 500 reais que recebeu de uma empresa de Marcos Valério em janeiro de 2003 se destinavam a pagar serviços de segurança que prestou ao PT no final de 2002.

Valério disse à Procuradoria-Geral da República que repassou a uma empresa de Freud cerca de 100 000 reais, no início de 2003, para pagar gastos pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Freud disse oficialmente, dois anos atrás, que os serviços foram prestados em eventos que o partido promoveu para comemorar a primeira vitória de Lula nas urnas, em outubro do ano anterior.

“Nos meses de novembro e dezembro houve vários eventos de comemoração que o Partido dos Trabalhadores fez, e quando chegou em janeiro, tínhamos um saldo, um valor para receber, que estava em atraso do Partido dos Trabalhadores”, relatou ele à CPI da Bancoop, que funcionou na Assembleia Legislativa de São Paulo na última legislatura.

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“Foi pedido que essa empresa, a SMP&B pagasse à Caso Sistema de Segurança. A Caso foi paga pela SMP&B, pelos eventos que foram feitos na época”, afirmou Freud à CPI.

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A Caso Sistema de Segurança é uma empresa de vigilância de propriedade da mulher de Freud, Simone, e do cunhado, Kleber, mas na prática é comandada pelo ex-assessor de Lula. A SMP&B, por sua vez, é uma das agências de publicidade de Valério que compuseram o valerioduto e irrigaram o mensalão.

Bancoop – Freud recebeu, entre 2005 e 2006, no auge do escândalo do mensalão, 1,5 milhão de reais da Bancoop, cooperativa habitacional do Sindicato dos Bancários de São Paulo, como pagamento por serviços de segurança. Os pagamentos foram feitos em onze cheques entregues à Caso Sistemas de Segurança. A contratação foi feita quando o presidente da Bancoop era João Vaccari Neto, hoje tesoureiro do PT Nacional.

Vaccari afirmou, em um depoimento à CPI das ONGs do Senado, em maio de 2010, que precisou substituir a empresa anterior porque precisava de segurança armada para proteger materiais valiosos nas obras. Contudo, um mês depois, em depoimento à CPI da Bancoop, na Assembleia paulista, Freud Godoy contradisse a versão de Vaccari e negou que seus funcionários trabalhassem armados. Pelo menos até junho de 2010, a Caso fazia a segurança das obras da Bancoop, mas, segundo Freud, em volume menor. Hoje a empresa não trabalha mais para a cooperativa.

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(Com Estadão Conteúdo)

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