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Depois dos distúrbios, a polícia em alerta pelo carnaval de Notting Hill

Por Por Diane Falconer
26 ago 2011, 13h48

Milhares de policiais serão mobilizados neste final de semana em Londres, por ocasião do carnaval de Notting Hill, a maior festa de rua da Europa, por temor à explosão de uma onda de violência como a que sacudiu a Inglaterra há três semanas.

Todos os anos, no final de agosto, Notting Hill, um bairro pitoresco do oeste de Londres, transforma-se em pista de dança para celebrar a cultura caribenha. Vestidos com plumas ou biquínis, os participantes desfilam em carros alegóricos pelas ruas impregnadas de aromas de comida exótica, em ritmo de reggae, calipso ou samba.

Mas surgiram muitas dúvidas sobre esta edição, que deverá atrair, domingo e segunda-feira, cerca de um milhão de pessoas, depois dos distúrbios do começo de agosto; muitos vizinhos temiam que o carnaval fosse uma ocasião propícia para desencadear uma nova onda de violência.

Depois de negociações entre a polícia e os organizadores, os festejos se mantiveram, mas vão terminar mais cedo, às 19H00 locais (15H00 de Brasília) em vez das 20H30, além do aumento da presença policial.

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No total, 6.500 agentes serão mobilizados nos bairros na segunda-feira, o dia mais animado do carnaval, o que representa mil a mais que em 2010; outros 4.000 estarão de prontidão em outros locais. Além disso, mais de 100 pessoas já foram detidas, em operações preventivas.

“O carnaval será realizado, este ano em circunstâncias excepcionais”, assinalou Steve Rodhouse, un alto dirigente da Scotland Yard. “Dispomos de informações de que algumas gangues viriam provocar”.

Na opinião de um dos diretores do festival, Ancil Barclay, “os londrinos não querem que o mundo fique com a imagem dos distúrbios; querem que as pessoas vejam que Londres é uma cidade para os negócios, além de estar preparada para os Jogos Olímpicos (de 2012). Não há melhor maneira de demostrar isso do que com um carnaval”, acrescentou.

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A Inglaterra viveu no começo de agosto quatro dias de tumultos, os mais violentos dos últimos 30 anos, que deixaram cinco mortos, mais de 3.000 detidos e inúmeros danos materiais.

Na capital, a violência se concentrou em bairros mais pobres, mas Notting Hill também foi afetada. Um grupo de saqueadores irrompeu uma noite num restaurante duas estrelas do guia Michelin, mas foi expulso com utensílios de cozinha pelo pessoal.

O carnaval foi criado em 1964 por imigrantes vindos das colônias britânicas do Caribe, em reação a outros distúrbios raciais, registrados seis anos antes.

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