Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Delúbio é autorizado pela Justiça a trabalhar na CUT

Ex-tesoureiro do PT é o primeiro mensaleiro petista a ter pedido de trabalho atendido, o que pode beneficiá-lo com a redução da pena de 8 anos e 11 meses

Por Da Redação
17 jan 2014, 04h35

Condenado no julgamento do mensalão e preso desde novembro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares obteve na noite desta quinta-feira direito a trabalhar fora da cadeia. Ele é o primeiro mensaleiro petista a conseguir a autorização, que pode beneficiá-lo com a redução da pena de oito anos e 11 meses de prisão, dos quais seis anos e oito meses em regime semiaberto por corrupção ativa – os dois anos e três meses restantes, por formação de quadrilha, dependem do julgamento dos chamados embargos infringentes.

Leia também:

Justiça reajusta multa de Delúbio para R$ 466 mil

O juiz Bruno André Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Brasília, permitiu que o petista trabalhe na Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade sindical em que ele já atuou. Delúbio vai receber 4 500 reais por mês para assessorar a direção nacional da CUT. Na decisão, o juiz disse que o trabalho externo, “além de ser fundamental para a ressocialização do sentenciado”, “é compatível com o regime semiaberto”. “Não é muito lembrar que a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do(a) reeducando(a) antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado”, observou o magistrado.

Continua após a publicidade

Leia mais:

As pendências do mensalão que ficaram para 2014

Saiba quais são as penas dos condenados no mensalão

Continua após a publicidade

Até o momento, dos dez condenados no processo do mensalão a cumprir pena em regime semiaberto, sete pediram para trabalhar fora da cadeia. Três mensaleiros conseguiram o benefício: os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Romeu Queiroz (PTB-MG), além de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL,(atual PR).

O ex-ministro José Dirceu também pediu a autorização de trabalho externo. Inicialmente, tentou trabalhar como gerente de um hotel em Brasília, chegou a ser contratado, mas desistiu após a revelação de que ele registrou no Panamá uma filial de sua consultoria no mesmo endereço da empresa Morgan & Morgan, que disponibiliza laranjas para firmas estrangeiras – entre elas a Truston International, proprietária do mesmo hotel que ofereceu emprego a Dirceu.

Agora, ele quer trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Justiça, entretanto, ainda não se manifestou sobre o pedido do ex-ministro da Casa Civil, apontado como líder do esquema do mensalão.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.