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Roberto Troncon deixa chefia Polícia Federal em SP

Após 4 anos, delegado vai trabalhar na embaixada brasileira em Londres. Provável sucessor é Disney Rosseti, adido da PF em Roma

Por Da Redação
3 jun 2015, 11h36

O delegado Roberto Ciciliati Troncon Filho, superintendente regional da Polícia Federal (PF) em São Paulo, foi nomeado adido policial na Embaixada do Brasil no Reino Unido. Troncon permaneceu quatro anos à frente da superintendência paulista. Ele ficará em Londres durante três anos. Deverá assumir o comando da PF em São Paulo o delegado Disney Rosseti, atual adido da PF em Roma.

A Superintendência Regional em São Paulo é uma das mais importantes unidades da PF no país, onde se concentra o maior efetivo. A unidade no bairro da Lapa foi base de emblemáticas operações contra o colarinho branco, crime organizado, delitos financeiros, contrabando, narcotráfico e crimes ambientais.

Troncon foi sucedido temporariamente por Carlos Tadeu Tasso, delegado Regional Executivo, que fica no posto máximo nos próximos dois meses.

Na carreira há vinte anos e desde maio de 2011 no posto de chefe da superintendência paulista, Roberto Troncon passou por cargos estratégicos da Polícia Federal – foi diretor de Combate ao Crime Organizado, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e a Lavagem de Dinheiro em São Paulo e chefe da Delegacia Especial no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

No início do primeiro governo Dilma Rousseff (PT), em 2011, Troncon foi cotado para ocupar o topo da instituição como diretor-geral da PF. O escolhido, porém, foi o delegado Leandro Daiello Coimbra, que permanece no posto até hoje.

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Sob a gestão Troncon, a PF desencadeou investigações como a Operação Porto Seguro – sobre esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais. A Porto Seguro atribuiu formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva à ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima do ex-presidente Lula e indicada por ele ao cargo em 2003. Rose Noronha nega as irregularidades.

Troncon é conhecido pela enfática defesa da autonomia e independência da instituição. Ele já sugeriu à PF o formato de uma autarquia, inclusive com orçamento próprio para evitar interferências políticas. “A Polícia Federal é uma organização de Estado e não de governo”, prega Troncon, frequentemente.

Lista – Em novembro de 2014, pela primeira vez na história da corporação, delegados da PF elegeram uma lista com três nomes como sugestão à Presidência da República para eventual sucessão de Leandro Daiello Coimbra no segundo mandato Dilma Rousseff. Troncon estava na lista tríplice, mas o governo manteve Daiello no posto de número um da instituição.

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O provável sucessor de Troncon no comando da PF em São Paulo, delegado Disney Rosseti, também teve passagens por setores centrais da corporação antes de se tornar adido em Roma. Rosseti foi superintendente da PF em Brasília (DF) e diretor da Academia Nacional de Polícia.

Ex-delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, Rosseti ingressou na PF em janeiro de 1999, lotado inicialmente na Superintendência no Mato Grosso, onde chefiou o Núcleo de Combate ao Crime Organizado. Posteriormente, trabalhou na Divisão de Operações de Inteligência Policial e na Divisão de Contra-Inteligência Policial da Diretoria de Inteligência, em Brasília.

Disney Rosseti é instrutor da disciplina Operações de Inteligência nos cursos de formação da Academia e da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).

(com Estadão Conteúdo)

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