Arrastões em SP serão investigados pelo divisão de crime organizado
Antes, a averiguação desse tipo de ocorrência ficava sob responsabilidade das delegacias onde cada uma delas era registrada
A partir desta quarta-feira, os casos de arrastão ocorridos em São Paulo ficarão sob responsabilidade do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) da Polícia Civil. A informação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. Antes, a investigação desse tipo de ocorrência era feita pelas delegacias onde cada uma delas era registrada. O SSP informou que, como não faz distinção entre arrastão dos demais tipos de roubo, não sabe informar quantos arrastões foram registrados no último ano.
Nos últimos meses, a capital paulista foi alvo de uma série de arrastões. O primeiro a ser investigado pelo Deic aconteceu numa pizzaria, na Vila Mariana, Zona Sul, na noite da última segunda-feira. Cinco homens invadiram o estabelecimento e levaram os pertences de vinte clientes que se encontravam no local. Ninguém ficou ferido. O restaurante ficava em frente a uma base da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
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Entre os bens roubados havia um celular com rastreador. O aparelho levou a polícia até os criminosos, no bairro da Mooca, na Zona Leste. Durante a perseguição, um suspeito foi morto em um tiroteio com a polícia.
No primeiro momento, o caso foi registrado no 27º DP (Campo Belo), e, posteriormente, transferido para o 36º DP (Vila Mariana), local onde aconteceu o crime. Segundo testemunhas, os bandidos chegaram a pizzaria num Toyota Corolla e entraram no estabelecimento fingindo ser clientes.
Na última sexta-feira, o secretário estadual da SSP, Fernando Grella Vieira, afirmou que os casos de latrocínios também serão investigados pelo Deic – e não mais pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
(Com Estadão Conteúdo)