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Cunhado de Orlando Silva é exonerado da prefeitura

Gustavo Petta ocupava a Secretaria Municipal de Esportes e saiu antes de prestar esclarecimentos à Câmara

Por André Vargas
24 out 2011, 19h38

O novo prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT), exonerou o secretário municipal de Esportes, Gustavo Petta, apontado como integrante de um esquema de corrupção envolvendo o PCdoB. Petta é irmão de Anna Petta, casada com o ministro dos Esportes, Orlando Silva.

Embora a exoneração tenha sido publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial, Petta está fora da administração desde a última sexta, dia 21. Ele também integrava da base aliada do ex-prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), e de seu vice, Demétrio Vilagra (PT), ambos afastados em agosto.

Petistas – Junto com o cunhado do ministro, foram afastados integrantes do PCdoB que ocupavam cargos na direção da Sanasa – empresa municipal de saneamento que é um dos focos das investigações de irregularidades promovidas pelo Ministério Público estadual (MP-SP). Também saíram da prefeitura os petistas Otávio Antunes, coordenador de Comunicação, e Nilson Lucílio, secretário de Trabalho e Renda.

Segundo Wilson José, novo coordenador de Comunicação da prefeitura, Petta não foi afastado por causa das acusações contra Orlando Silva, nem das supostas irregularidades nas gestões de Hélio de Oliveira e Demétrio Vilagra. O ex-secretário saiu depois que o PCdoB de Campinas divulgou uma nota afirmando que não participará da administração de Serafim.

Vereadores da oposição lamentaram a decisão. Na semana passada, eles protocolaram um pedido de explicações à Secretaria Municipal de Esportes sobre a aplicação dos recursos do programa federal Segundo Tempo, alvo das acusações de desvio de recursos no Ministério dos Esportes. “Com a exoneração, Petta virou um cidadão comum e não poderá mais ser convocado para prestar esclarecimentos à Câmara”, lamentou o vereador Valdir Terrazan (PSDB), que estuda a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as irregularidades. “Desconfiamos que em Campinas tenha funcionado um esquema de desvio com verbas de programas federais”.

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