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CPI terá ‘bunker’ antivazamento

Sala adaptada, com três computadores e segurança rígida, será o único local de consulta a documentos sigilosos sobre quadrilha de Carlinhos Cachoeira

Por Gabriel Castro
3 Maio 2012, 20h07

O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), montou um esquema de guerra para impedir o vazamento de informações sigilosas que estão em poder da Comissão Parlamentar de Inquérito. A pedido dele, o Senado remodelou uma sala que, a partir de segunda-feira, servirá como local de consulta aos dois inquéritos que correm em segredo e tratam da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira. O espaço terá três cabines, cada uma com um computador.

Para consultar o material, que está disponível apenas em meio digital, os parlamentares terão de assinar um termo de confidencialidade e precisarão abrir mão de qualquer aparelho eletrônico, inclusive celulares. Deputados e senadores terão à disposição apenas lápis e papel, e não poderão imprimir qualquer trecho dos documentos. E apenas os parlamentares terão acesso à sala: funcionários não poderão checar as informações dos inquéritos.

O “bunker” será monitorado por câmeras e os computadores não terão acesso à internet. A ideia é deixar as cabines disponíveis nos dias de semana, das 8 horas às 22 horas. Vital do Rêgo diz que o regimento do Senado sobre sigilo de informações era antiquado, e afirma que não quer repetir os erros de outras CPIs em que houve vazamentos.”Era a minha maior dificuldade, haja vista o insucesso das CPIs mais recentes e as obrigações que eu tenho de guardar o sigilo jurídico”, explica o senador.

Reunião – A CPI terá à disposição dois inquéritos que estão sob segredo de Justiça. Um deles, o resultado da operação Monte Carlo, já vazou na internet. Mas o da operação Vegas permanece em segredo. Nesta quarta-feira, a manutenção do segredo foi tema de discussão na reunião da CPI. Alguns parlamentares, como Pedro Taques (PDT-MT), alegam que os parlamentares não podem ser punidos se vazarem documentos confidenciais. Já o senador Fernando Collor (PTB-AL) defendeu um modelo rígido de manutenção do segredo – e aproveitou para atacar a imprensa livre.

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