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CPI reconvoca Carlinhos Cachoeira

Comissão Parlamentar de Inquérito agora analisa se irá convocar os deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO)

Por Gabriel Castro e Tai Nalon
14 ago 2012, 12h04

A CPI do Cachoeira aprovou nesta terça-feira a reconvocação de Carlinhos Cachoeira e agora analisa se irá convocar os deputados Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO). Os parlamentares goianos são suspeitos de manter ligações com a quadrilha que controlava a máfia dos caça-níqueis em Goiás.

O colegiado também aprovou requerimentos convocando a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Sauthier Accorsi, e o comandate-geral da Polícia Miltar de Goiás, Edson Costa Araújo. Fábio Passaglia, que VEJA revelou ser um laranja da construtora Delta, está na lista dos que devem comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito.

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Cachoeira esteve na CPI em 22 de maio, mas recusou-se a falar. Na ocasião, ele prometeu retornar à comissão e contar o que sabe, mas somente depois de prestar depoimento à 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiânia. No mês passado, o contraventor finalmente compareceu para a audiência judicial, mas também recusou-se a colaborar. Ainda assim, a Comissão Parlamentar de Inquérito pretende tentar novamente ouvir o bicheiro.

Os parlamentares aprovaram também um requerimento quebrando o sigilo telefônico do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Outros pedidos de quebras de sigilo foram aprovados. Na lista, está Andressa Mendonça, mulher do contraventor. A comissão deu aval a um requerimento que solicita dados telefônicos, bancários e fiscais de Andressa.

A CPI ainda rejeitou nesta terça-feira um requerimento que criava sub-relatorias, descentralizando o trabalho do relator, o deputado Odair Cunha (PT-MG). A oposição defendia a divisão, mas os governistas – orientados pelo próprio Odair Cunha – usaram sua maioria para rejeitar o pedido. O relator alegou que o pedido é “extemporâneo”, o que não deixa de ser uma ironia, já que ele foi um dos responsáveis pelo adiamento dessa discussão.

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Com isso, o PT mantém as rédeas sobre os rumos da investigação e garante a autonomia para que Odair Cunha construa o relatório final da CPI – documento responsável por apontar culpados e pedir indiciamentos. “Se houve algo extemporâneo aqui foi causado pela mesa dirigente dos trabalhos”, criticou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), autor do requerimento.

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