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CPI dos fundos de pensão quer convocar ministro Jaques Wagner

Presidente da CPI afirma que trocas de mensagens sobre os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal entre Jaques Wagner e Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, indicam "tráfico de influência e direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários"

Por Da Redação
10 jan 2016, 19h33

Após a divulgação de mensagens de celular em que supostamente atua na Fundação dos Economiários Federais (Funcef) – fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal – para favorecer a empreiteira OAS, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, entrou na mira da CPI dos Fundos de Pensão. De acordo com o presidente da Comissão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), o petista deve ser convocado para prestar esclarecimentos assim que os trabalhos legislativos recomeçarem, no início de fevereiro.

“Já estão configurados os indícios de tráfico de influência e direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários”, afirmou o deputado. Os requerimentos para a convocação já foram preparados por parlamentares da oposição, mas ainda precisam ser votados, completa o Efraim Filho.

Reportagem publicada neste domingo (10) pelo Estado de São Paulo mostra que conversas obtidas por investigadores da Operação Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam suposta atuação de Wagner na intermediação de negócios entre a empreiteira e fundos de pensão.

Meses após Pinheiro afirmar em mensagens que precisaria de “JW (em referência a Wagner) na aprovação final” de um negócio, a diretoria executiva da Funcef aprovou a compra de cotas de até R$ 500 milhões em um fundo da OAS.

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Apesar de aparecer nas mensagens do ex-executivo da OAS, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não deve ser alvo da CPI. “Surgiu a história do Cunha e a OAS, mas são recursos do FGTS. O vínculo delas com os fundos de pensão é muito frágil”, avaliou Efraim Filho.

A CPI trabalha com três pilares, aparelhamento das instituições, direcionamento dos negócios dos fundos de pensão para interesses partidários e tráfico de influência, onde entraria a apuração que envolve Wagner. “Nós já tínhamos informações de que havia trafico de influência. Essas mensagens de celular apresentam provas indiscutíveis do tráfico de influência nos fundos de pensão”, afirmou o deputado.

(com Estadão Conteúdo)

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