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Convidado a defender prefeito de Campinas, ministro falta

Carlos Lupi enviou por escrito palavras de apoio ao correligionário Hélio Santos

Por André Vargas
18 jul 2011, 09h52

Duas das três testemunhas de defesa do prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), o Dr. Hélio, não vão depor na manhã desta segunda-feira à comissão da Câmara Municipal que tenta seu impeachment. A principal delas seria o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). O ministro alegou compromissos da pasta em Sergipe. Ele apresentou um ofício de uma página, onde afirma que Dr. Hélio tem “idoneidade moral e reputação ilibada”, informou o presidente da comissão processante, vereador Rafa Zimbaldi (PP). Entrevista: Acuado, Dr. Hélio já se compara ao seu ‘ícone’, José Dirceu A comissão foi formada depois de a administração de Campinas ser abalada, em maio, por um escândalo que envolve a primeira-dama e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassim Santos, denunciada pelo Ministério Público (MP-SP) por formação de quadrilha, fraude licitatória e corrupção passiva. As ilegalidades estão centradas na companhia de águas e saneamento de Campinas, a Sanasa. Dr. Hélio não é investigado pelo MP, porém Rosely Santos teve prisão preventiva decretada e chegou a ficar foragida, antes de obter habeas corpus. A segunda testemunha da defesa, o deputado estadual e presidente estadual do PT, Edinho Silva, alegou compromissos partidários. Silva não apresentou uma defesa por escrito do prefeito. Ele pede uma nova data para depor. É a segunda vez que o deputado petista adia o depoimento. O único que depõe nesta segunda-feira é o deputado federal Guilherme Campos (PSD). Campos foi vice-prefeito de Campinas durante a primeira administração de Dr. Hélio (2005-2007), antes de ser eleito deputado. Para o vereador Artur Orsi (PSDB), autor do pedido de impeachment, a ausência das testemunhas é uma prova do desgaste político do prefeito. “Poucos tem interesse em defendê-lo agora”, disse. O advogado de defesa de Dr. Hélio, Alberto Rollo, culpou a organização da comissão pelas ausências. “Se o ministro não pode hoje, que venha outro dia. Não custa combinar”, afirmou. Rollo disse que irá exigir que as testemunhas de defesa sejam ouvidas em outra data. A comissão encerra seus trabalhos no fim de agosto, quando deve entregar um relatório que servirá de base para a votação do impeachment do prefeito.

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