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Temendo ataques, motoristas de ônibus reduzirão jornada

Veículos só vão circular entre 7h e 19h na capital e região metropolitana; decisão de suspender coletivos à noite foi tomada por assembleia de sindicato

Por Luciano Bottini Filho
14 fev 2013, 11h28

Com medo da onda de ataques que atinge Santa Catarina há mais de duas semanas, os motoristas e cobradores das empresas de transporte de ônibus da Grande Florianópolis decidiram em uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira que irão circular com os veículos apenas das 7 horas às 19 horas. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte da Grande Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins, os funcionários fizeram ainda uma paralisação de uma hora para chamar a atenção sobre o problema de segurança ao governador do estado, Raimundo Colombo (PSD). Desde o início da onda de ataques, mais de 30 ônibus foram incendiados.

O sindicato rejeitou a proposta da Secretaria Municipal de Transportes de Florianópolis de manter pelo menos mais dois horários de ônibus às 21h e 23h, para recolher as pessoas no centro da cidade à noite, com escolta policial. O acompanhamento dos coletivos pela PM já ocorre na cidade durante a noite desde o dia 1 de fevereiro. Os ônibus que circulam nos morros da região central da cidade também passaram a ser escoltados.

Na madrugada desta quinta-feira, em Tubarão, no Sul do estado, foi registrada a 98ª ocorrência em 16 dias de ataques. Um caminhão estacionado na frente da casa do proprietário foi parcialmente queimado. Os bombeiros controlaram o fogo, que atingiu um pneu, uma lona e o para-choque.

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Criminalidade – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve em Santa Catarina na quarta-feira para participar de uma nova reunião com o governador do estado e definir uma estratégia de combate à série de atentados na região. O governo estadual já anunciou a transferência de vinte detentos ligados a facções criminosas, que teriam dado as ordens de ataque, para presídios federais em outros estados. A possibilidade de aceitar a oferta do envio de homens da Força Nacional de Segurança (FNS) para o estado também foi sinalizada por Colombo.

Esta é a segunda onda de atentados no estado em menos de três meses. Em novembro do ano passado, foram registradas 68 ocorrências em dezesseis municípios no período de sete dias. Na ocasião, criminosos incendiaram 27 ônibus e doze automóveis. Ao todo, 47 pessoas foram presas e três suspeitos morreram em confronto com a polícia.

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