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Chuvas provocam alagamentos e estragos em Minas

Nos últimos quinze dias choveu mais do que o esperado para dezembro em Belo Horizonte; corpo de jovem foi encontrado em Governador Valadares

Por Da Redação
16 dez 2011, 09h30

Vários municípios de Minas Gerais, principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte, foram atingidos por fortes chuvas nas últimas 48 horas. Segundo a Defesa Civil estadual, em Belo Horizonte foram registrados diversos pontos de alagamentos e inundações, principalmente nos bairros 1º de Maio, Prado, Guarani e Gutierrez.

O rompimentode uma adutora da Copasa provocou a formação de uma cratera, interditando as avenidas Cristiano Machado e Francisco Sá e colocando em risco duas residências. Um muro caiu sobre alguns veículos no bairro Floresta, mas sem deixar feridos.

Nos últimos quinze dias choveu na capital mineira 373 milímetros, superando os 320 milímetros esperados para o mês de dezembro, segundo a Defesa Civil. Já choveu 15% acima da média climatológica na cidade.

Na cidade de Contagem, os bairros Centro, Nacional, Ressaca e Nova Contagem foram os mais afetados, com registro de deslizamentos, desabamentos de muros e parciais de residências. Seis famílias ficaram desalojadas, sendo três delas retiradas em definitivo pela prefeitura e encaminhadas para o programa bolsa moradia.

Ocorrências – Em Ouro Preto, as intensas chuvas da tarde de quinta-feira provocaram a queda parcial de uma residência na área urbana, que soterrou parcialmente uma criança de dois anos, que dormia no interior do imóvel. Ela foi socorrida por familiares que a retiraram dos escombros, resgatando o menino que não sofreu ferimentos. Três famílias estão desabrigadas e outras oito ficaram desalojadas.

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O corpo de Poliane Alves de Oliveira, de 27 anos, desaparecida desde a tarde de 19 de novembro, em Governador Valadares, foi localizado no leito do Rio Doce na manhã da última terça-feira, 13. Ela desapareceu após uma forte chuva atingir a cidade.

Mortes – Nesta quinta-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, disse que o governo não tem como impedir mortes por causa de deslizamentos e enchentes. “Morrerão pessoas neste verão. E nos próximos dias”, declarou. De acordo com o ministro, o país não terá sistema capaz de “impedir vítimas” mesmo que o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, prometido para novembro, comece a funcionar 24 horas por dia.

Já o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse que o sistema de defesa civil brasileiro está preparado. Segundo ele, o governo investiu neste ano 132 milhões de reais em drenagem e 120 milhões em barragens e contenção de encostas.

(Com Agência Estado)

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