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Chuvas põem Belo Horizonte em estado de emergência

Por Da Redação
16 dez 2011, 14h36

Por Marcelo Portela

Belo Horizonte – A Prefeitura de Belo Horizonte decretou hoje estado de emergência por causa da chuva. O problema atinge também vários municípios da região metropolitana da capital, além de outras áreas do Estado. Ontem, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) confirmou também a segunda morte na temporada de chuvas deste ano em Minas Gerais, que já tem 52 cidades afetadas.

Poliane Alves de Oliveira, de 27 anos, estava desaparecida desde o dia 19 de novembro, quando foi levada por uma enxurrada em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Ela havia tentado se esconder da chuva embaixo de uma ponte sobre o córrego Figueirinha com um rapaz, que também foi levado pela água, mas conseguiu escapar. O corpo de Poliane foi encontrado no dia 13, às margens do rio que dá nome à região, a cerca de 30 quilômetros do ponto de onde ela foi levada. A primeira morte causada pela chuva nesta temporada foi a de Admardo Pereira, atingido por uma árvore em 28 de outubro em Reduto, na Zona da Mata mineira.

Na capital, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) decidiu acatar a recomendação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e decretou estado de emergência na capital por causa de uma tempestade de aproximadamente 24 horas. Com a publicação do decreto, que deve ser feita amanhã, o Executivo fica liberado de fazer licitação para contratar mão de obra e equipamentos para os reparos.

Alagamentos

Somente entre a quarta e a quinta-feira Belo Horizonte foi atingida por 151 milímetros de chuva, mais da metade da média histórica do mês. Não houve registros de vítimas graves nesses dois dias, mas várias avenidas foram completamente alagadas. A avenida Cristiano Machado, principal ligação do Centro de Belo Horizonte com a região norte e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, teve o tráfego totalmente interditado por aproximadamente 12 horas depois que o córrego do Onça transbordou, inundando casas e lojas e transformando a via em um rio.

Outras vias da cidade também foram interditadas por causa da lama ou da queda de árvores. Já no bairro Gutierrez, a água abriu uma cratera na rua América Macedo, ameaçando o derrubar um muro sobre um prédio que tem parte de seus apartamentos abaixo do nível da rua. O muro foi escorado para evitar o desabamento. Em Vespasiano, na região metropolitana da capital, todo o centro da cidade foi tomado pela água ontem depois que o Ribeirão da Mata transbordou. Também não houve registro de vítimas, mas várias casas foram invadidas pela lama.

Em Ouro Preto, patrimônio cultural mundial, na região central de Minas, um casarão tombado pelo patrimônio histórico desabou. Segundo a Cedec, a queda parcial de uma residência na cidade deixou uma criança de dois anos parcialmente soterrada. Os próprios familiares conseguiram retirá-la dos escombros. Ainda de acordo com a Cedec, a chuva já afetou 21,4 mil pessoas em Minas Gerais, sendo que 459 ficaram desalojados e 30, desabrigados. Em todo o Estado, a chuva já destruiu 38 casas e seis pontes e danificou 1.409 residências.

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