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Chuvas deixam cidades de MG e RJ em estado de atenção

Em Belo Horizonte, já choveu 77% do total previsto para todo mês de janeiro

Por Da Redação
8 jan 2012, 13h14

A chuva voltou a castigar o Rio de Janeiro e Minas Gerais neste domingo. Segundo a Defesa Civil mineira, algumas cidades da Região Central e da Zona da Mata estão em estado de atenção devido a riscos de novos deslizamentos por causa das fortes tempestades ocorridas na noite de sábado e madrugada de domingo. Entre os municípios sob maior risco estão Guidoval e Guatacazes, na Zona da Mata, e Governador Valadares, na Região Central.

Em Itabirito, uma das cidades do interior mineiro que registrou o maior número de desabrigados no início deste ano, voltou a chover após cinco dias de estiagem. Pessoas que já tinham retornado para suas casas tiveram de ser encaminhadas novamente para um abrigo municipal. A Defesa Civil diz que tudo ainda está sob controle e não registrou nenhuma ocorrência grave. O Corpo de Bombeiros do estado retirou uma família de casa em Santa Luzia. O imóvel estava ameaçado pelo deslizamento de uma enorme pedra no alto do barranco onde está localizada a residência.

Em Belo Horizonte, informou a Defesa Civil municipal, já choveu 77% do previsto para todo o mês de janeiro. Boletim divulgado na manhã deste domingo contabiliza 103 cidades em situação de emergência, além de quase 12.000 desalojados e 906 desabrigados.

Rio de Janeiro – No Norte fluminense, três cidades – Itaperuna, Italva e Laje do Muriaé – sofreram com as chuvas nas últimas horas e correm risco de novos deslizamentos, segundo a Defesa Civil estadual. Em Laje do Muriaé, o nível do rio voltou a subir após 120 milímetros de chuvas na última madrugada, chegando a 6,5 metros – 2 metros a mais em apenas uma noite. A cidade já registra 3.000 desalojados e 123 desabrigados.

A Defesa Civil de Itaperuna pediu que as famílias que moram em regiões de encostas deixem suas casas. O secretário municipal de Defesa Civil de Itaperuna, major Joelson Oliveira, disse que, durante a madrugada deste domingo, houve deslizamentos de terra no bairro de São Mateus e, pela manhã, no bairro Aeroporto. Não houve vítimas nos dois casos.

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De acordo com Oliveira, existem na cidade 106 desabrigados e 3.000 desalojados. Ao todo, foram montados sete abrigos. Ele informou que o nível do Rio Muriaé neste domingo atinge 6,5 metros, mas que os 5,10 metros que são o patamar de transbordo.

Boletim publicado pela Defesa Civil fluminense na noite de sexta-feira contabiliza 6.287 desalojados e 2.361 desabrigados. Até o momento, seis municípios decretaram situação de emergência.

(Com Agência Estado)

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