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Casa Civil afasta assessor do Planalto acusado de estupro de menores

Eduardo André Gaievski, ex-prefeito de Realeza (PR), teve prisão preventiva decretada na sexta-feira. Ele nega acusações de que oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 ago 2013, 11h26

A Casa Civil da Presidência da República confirmou neste sábado o afastamento do assessor especial Eduardo André Gaievski, acusado de estupro de menores. Conforme revelou o site de VEJA, a Justiça de Realeza, no Paraná, decretou no fim da tarde de sexta-feira a prisão preventiva do servidor sob a acusação de estupro de vulneráveis. As acusações contra Gaievski, ex-prefeito de Realeza (PR), eleito pelo PT, dão conta de que ele oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.

Em nota, a Casa Civil informou que o funcionário ficará longe de suas funções “até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações”.

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Eduardo Gaievski foi prefeito do município de Realeza por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Hoffmann, assumiu o cargo de assessor especial da Casa Civil e ficou encarregado de coordenar programas sociais ligados a menores: combate ao crack e construção de creches.

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O assessor nega as acusações de estupro e atribui as denúncias a adversários políticos que teriam interesse em prejudicar a ministra, que deve se lançar candidata ao governo do Paraná. Gaievski também considera que as denúncias são uma retaliação de integrantes do Ministério Público do Paraná, que teriam sido denunciados por ele quando era prefeito de Realeza.

Acusações – Um inquérito que tramita em segredo no fórum da cidade reuniu depoimentos de supostas vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. “Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.

“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz A.F., que tinha 14 anos quando foi levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas. P.B., outra suposta vítima, contou que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios”, conta a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de mim, fui demitida.”

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