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‘Candidatura de Marina é tendência natural’, diz governador de Pernambuco

João Lyra Neto, do PSB, está em São Paulo para acompanhar liberação dos corpos e afirmou que a sigla deve manter a unidade. Irmão de Campos, membro do Diretório Nacional do partido, também defendeu a candidatura de Marina

Por Bruna Fasano 14 ago 2014, 16h33

“O legado de Campos é muito forte. Temos de manter a unidade, inclusive entre Rede e PSB” João Lyra Neto

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), afirmou nesta quinta-feira que a candidatura de Marina Silva à Presidência da República pelo PSB, em substituição a Eduardo Campos, morto na quarta-feira em um acidente aéreo, é a “tendência natural”. A declaração mostra sintonia com o que afirmou também nesta quinta o irmão de Campos, primeiro nome do PSB a defender publicamente a candidatura de Marina.

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Lyra está em São Paulo para acompanhar os trabalhos de identificação e a liberação dos corpos das vítimas da tragédia, ocorrida em Santos, no litoral paulista. Ele concedeu entrevista coletiva ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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“O legado de Campos é muito forte. Temos de manter a unidade, inclusive entre Rede e PSB. Marina é uma tendência natural, e o PSB tem a tendência de manter a candidatura própria, pelo bem do partido”, afirmou o governador pernambucano. “A ausência de Campos é uma tragédia, mas é preciso ter bom senso e buscar a unidade para a sucessão presidencial”, completou.

Mais cedo, o advogado Antônio Campos, único irmão de Eduardo Campos, defendeu que a ex-senadora assuma a candidatura do partido à Presidência da República. Em carta aberta enviada à cúpula da legenda, Antônio afirma que o pedido, além de ser uma “posição pessoal”, representa também “a vontade de Eduardo”. Para Antônio, Marina e um vice ainda a ser escolhido teriam condições de fazer “o debate que o Brasil precisa fazer nesse difícil momento, em busca de dias melhores”.

“Como filiado ao PSB, membro do Diretório Nacional com direito a voto, neto mais velho vivo de Miguel Arraes, presidente do Instituto Miguel Arraes – IMA, e único irmão de Eduardo, que sempre o acompanhou em sua trajetória, externo a minha posição pessoal que Marina Silva deve encabeçar a chapa presidencial da coligação Unidos Pelo Brasil liderada pelo PSB, devendo a coligação, após debate democrático, escolher o seu nome e um vice que una a coligação e some ao debate que o Brasil precisa fazer nesse difícil momento, em busca de dias melhores”, afirma o irmão de Campos. E conclui: “Tenho convicção que essa seria a vontade de Eduardo”.

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Com a repentina morte do ex-governador de Pernambuco em um acidente aéreo, o PSB tem um prazo de dez dias para definir a chapa que disputará o Palácio do Planalto. Marina Silva, por enquanto, mantém suspense e afirma que somente irá se manifestar depois do enterro de Eduardo Campos, previsto para acontecer no domingo. Partidos adversários e o próprio PSB, no entanto, já trabalham com essa hipótese.

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