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Cachoeira é réu em nova ação e pode ser preso

Justiça Federal aceitou nova denúncia do MPF, mas ainda não analisou os pedidos de prisão preventiva de Carlinhos Cachoeira, solto nesta semana

Por Da Redação
23 nov 2012, 09h24

A Justiça Federal recebeu nesta quarta-feira a segunda denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tornando-o réu em nova ação relativa à Operação Monte Carlo, que trata de um esquema criminoso de exploração de jogos em Goiás. O juiz que recebeu a denúncia, contudo, não analisou os pedidos de prisão preventiva de Cachoeira, o que fará após manifestação das defesas dos réus. Cachoeira estava preso desde fevereiro e foi solto na madrugada da quarta-feira.

A Justiça, porém, já determinou o recolhimento do passaporte de Cachoeira e de outros cinco acusados, a proibição de viagens ao exterior e a proibição de viagens a cidades fora de onde vivem sem comunicação ao Judiciário – se quiser viajar, por exemplo, para Anápolis, cidade onde vive seu pai, Cachoeira tem de pedir autorização judicial.

A nova denúncia foi oferecida pelo MPF após informações colhidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Distrito Federal. Segundo o procurador Daniel de Resende Salgado, o grupo de Cachoeira continuava a agir mesmo após a prisão do contraventor. “O grupo criminoso continuava atuando da mesma forma que atuava antes da Operação Monte Carlo. Entendemos que houve uma reiteração da atividade criminosa.” Após a operação, uma nova busca e apreensão, foram encontradas máquinas caça-níqueis com componentes contrabandeados do exterior em pontos investigados pela Monte Carlo.

Conforme o procurador, alguns áudios de escutas policiais – realizadas dias após a deflagração da operação que prendeu Cachoeira em 29 de fevereiro – revelaram que membros da organização diziam poder abrir novamente as casas de jogos porque a polícia não faria um trabalho de enfrentamento constante.

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De acordo com Salgado, após a prisão de Cachoeira uma parte do grupo parou de atuar em Goiânia e passou a trabalhar o jogo em Brasília. “Houve uma migração de parte da organização criminosa, e de forma mais intensa para a capital federal.” Ele afirmou ainda que a Monte Carlo promoveu “uma desarticulação do grupo, mas ela não foi total”.

(Com Estadão Conteúdo)

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