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‘Brasil nunca esteve tão preparado para chuvas’, diz ministro

Titular da Integração Nacional, Fernando Bezerra divulgou balanço segundo o qual 7,7 bilhões de reais foram destinados para as regiões Sul e Sudeste

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 dez 2012, 15h14

Às vésperas da temporada de chuvas, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, fez um balanço sobre o investimento do governo na prevenção de desastres. Até o momento, de acordo com Bezerra, 7,7 bilhões de reais foram destinados especificamente para as regiões Sul e Sudeste. Deste total, 4,9 bilhões de reais foram empenhados e 3,9 bilhões de reais, pagos. “O Brasil nunca esteve tão bem preparado do ponto de vista de articulação entre os órgãos, de investimento em materiais, da capacitação e integração entre o governo e as Forças Armadas”, afirmou o ministro. Lançado em agosto pela presidente Dilma Rousseff, o Plano Nacional de Gestão de Riscos pretende, até 2014, destinar 18,8 bilhões de reais para obras, compras de equipamentos e monitoramento de áreas de risco. Parte desse recurso é proveniente do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC).

Leia também: Especial: Brasil, um país sem defesa Falta de vontade política explica sistema de alerta precário Conselho de Defesa Civil não aprova resolução há 6 anos Segundo Bezerra, o governo investiu em equipamentos e profissionais para ter informações sobre o clima a tempo de a população se proteger. As regiões mais críticas foram mapeadas e tiveram prioridade no programa. Ao todo, são 195 municípios monitorados e que emitem alertas em situações extremas. O investimento busca amenizar o impacto das chuvas principalmente entre os meses de dezembro e fevereiro. Ainda assim, Agostinho Ogura, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), diz que não há como prever com antecedência de semanas ou meses quando um desastre pode ocorrer e, por isso, o foco é criar estrutura e melhorar o atendimento para evitar mortes. Região serrana – Em um mês, a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro completará dois anos. Segundo o vice-governador do estado, Luiz Fernando Pezão, foram feitas mais de sessenta contenções de encostas nas regiões mais críticas. Ele disse ainda que os rios estão passando por processos de dragagem. Pezão criticou a burocracia para a liberação de recursos. “Estamos vencendo a grande burocracia que existe de liberar um empréstimo”, disse e ressaltou que o Rio de Janeiro contou com 2,6 bilhões de reais, entre recursos federais e do governo do estado.”Há gargalos que a gente precisa resolver para dar uma resposta mais rápida”, disse. Também nesta quarta, o governo do estado anunciou a conclusão de 45 obras de contenção de encostas nos municípios mais atingidos, Teresópolis e Nova Friburgo. Foram investidos cerca de 147 milhões de reais nas intervenções de pelo menos 45 pontos considerados de alto risco nas duas cidades. Também estão sendo reconstruídas na região 62 pontes e passarelas destruídas pelas chuvas. Segundo Hudson Braga, secretário estadual de Obras, os investimentos dos governos federal e estadual na Região Serrana em obras de contenção de encostas, reconstrução de pontes, dragagem de rios, recuperação de rodovias, pagamento de aluguel social e construção de unidades habitacionais somam mais de 2,3 bilhões de reais. “Já fizemos muitas obras e temos ainda muito trabalho pela frente nos próximos anos.” Confira outras notícias sobre chuvas

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