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Bandidos do Alemão atacam novamente e um PM é morto

Fábio Gomes da Silva foi baleado no rosto em confronto na noite de domingo

Por Da Redação
23 jun 2014, 12h22

O Morro do Alemão foi palco de um novo confronto entre policiais militares e criminosos, na noite de domingo, que terminou com a morte de um policial militar. Fábio Gomes da Silva foi ferido no rosto e chegou a ser levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte do Rio, mas morreu na manhã desta segunda. Ele era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fazendinha e participava de um patrulhamento no grupo atacado pelos bandidos.

Segundo a corporação, homens armados, abrigados em uma área conhecida como Valão, fizeram cerca de 30 disparos contra os PMs. Além de Fábio, outro policial foi ferido por estilhaços. Um segundo confronto, ocorrido poucas horas depois, terminou com a morte de pelo menos dois suspeitos e de ter ligação com o tráfico de drogas na região. O policiamento foi reforçado em todo o complexo de favelas nesta segunda, com o reforço de agentes de outras UPPs e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Um policial da UPP da Fazendinha, que trabalhava com Fábio Gomes da Silva, revelou ao jornal O Globo que os traficantes monitoram os agentes, para serem atacados quando estão em desvantagem. “Eles ficam se comunicando por rádios para avisar onde tem patrulhamento. Quando há uma divisão do efetivo e eles descobrem um grupo pequeno de policiais, como aconteceu no domingo à noite, mandam atacar. É uma situação muito desigual”, contou.

Problemas – Ocupado desde novembro de 2010 pela polícia, o conjunto de favelas do Alemão voltou a ser palco de confrontos violentos, ordenados por traficantes que dominam a região há décadas. O complexo, que se tornou símbolo da reconquista de “territórios” pelo governo do Estado, vem expondo a fragilidade do programa de pacificação.

Em 2012, a soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, foi morta durante troca de tiros com os bandidos. Em março, o soldado Rodrigo de Souza Paes Leme, de 33 anos, morreu depois de ter sido encurralado por criminosos com outros onze agentes da UPP. Um mês depois, a dona de casa Dalva Arlinda Bezerra de Assis, de 72 anos, morreu atingida por uma bala perdida durante tiroteio entre criminosos da favela Nova Holanda.

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