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Bandido tenta se esconder em UPA e leva pânico a médicos e pacientes

Policiais militares de três batalhões tentam conter conflito em Manguinhos

Por Da Redação
9 set 2011, 12h15

Depois dos tumultos e do tiroteio no Complexo do Alemão, as atenções da polícia do Rio estão concentradas na favela de Manguinhos, também na zona norte, onde está em curso desde a tarde de quinta-feira um novo capítulo da guerra do tráfico. Os ataques de bandidos armados começaram no fim da tarde de ontem, quando policiais militares tentavam rebocar um blindado naquela região.

A noite foi tensa e, na manhã desta sexta-feira, houve novos tiroteios. Um acusado de tráfico que, segundo a polícia, trocava tiros com os policiais, tentou se esconder em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e levou pânico a pacientes, médicos e equipes da unidade de saúde. O bandido acabou preso, mas a polícia não conseguiu encontrar a arma do suspeito.

Os funcionários da UPA foram dispensados e o atendimento ao longo da sexta-feira foi suspenso. O centro nervoso do conflito é a Rua Leopoldo Bulhões, em Bonsucesso. É a partir desse local que os policiais se deslocam e, por isso, a via acaba sendo alvo dos bandidos. A circulação de trens da Supervia chegou a ser interrompida e, na manhã desta sexta-feira, a segurança nas estações e ao longo da linha foi reforçada.

A PM já apreendeu um fuzil e aproximadamente 30 quilos de maconha em sacos plásticos em Manguinhos. Policiais de três batalhões da PM estão envolvidos na ação – 3º BPM (Méier), 22º BPM (Maré) e 16º BPM (Olaria).

Alemão – Na manhã desta sexta-feira, deputados da comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) foram hoje ao Complexo do Alemão para ouvir moradores e conversar com o comandante da Força de Pacificação, general César Leme Justo, e o comandante militar do Leste, Adriano Pereira Júnior. O presidente da comissão, deputado Zaqueu Teixeira (PT), disse ter ficado surpreso com a informação de que os morros do Adeus e da Baiana não estavam ocupados por tropas federais. Segundo o Exército, das duas comunidades saíram os tiros disparados por traficantes durante o tiroteio da última terça-feira.

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“Nos parecia, até mesmo em função do teleférico, que eles faziam parte da ocupação. Se você conseguiu abranger a Vila Cruzeiro toda, deixar de fora o morro da Baiana é algo que nos faz ter essa atenção especial porque, se queremos a pacificação, não podemos ter pontos vulneráveis”, afirmou.

Nos principais acessos ao Alemão, a revista, antes realizada em todos que entravam ou saíam de carro ou moto, está restrita apenas aos “casos suspeitos”, segundo um militar. “Até então, estávamos tranquilos quanto à atuação do secretário de Segurança, da Força de Pacificação, mas isso (os episódios desta semana) nos faz acender uma ‘luz amarela’, e estamos aqui para que isso seja melhor esclarecido”, afirmou o parlamentar.

(Com Agência Estado)

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