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Bandido que pôs juíza assassinada na lista negra vai a júri popular

Tribunal de Justiça do Rio diz que Gordinho é apontado como integrante de grupo de extermínio do qual participam policiais militares

Por Da Redação
23 ago 2011, 19h57

O criminoso conhecido como Gordinho, acusado da autoria de uma lista negra na qual constava o nome da juíza Patrícia Acioli, irá a júri popular. A decisão foi do juiz Fábio Uchôa, que assumiu o 4º Tribunal de Júri de São Gonçalo, após a execução da magistrada – morta com 21 tiros em Niterói, no Rio. Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, foi preso no Espírito Santo em janeiro deste ano.

Ele é acusado de chefiar uma quadrilha de extermínio que agia em São Gonçalo e teria assassinado o traficante de apelido “Bueiro”. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio, Gordinho e um comparsa sequestraram Bueiro para conseguir 15 mil reais e armas. Os dois também são acusados de terem cometido lesões corporais graves, como tortura praticada com choques elétricos, espancamento com um machado e um cassetete de madeira e queimaduras provocadas com uma colher. Gordinho é acusado de homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro seguida de lesão corporal grave e vilipêndio a cadáver, todos com agravantes.

A sentença de Uchôa foi dada na segunda-feira. O magistrado argumentou estar demonstrada a materialidade do crime de homicídio, bem como indícios suficientes da autoria e da participação de Gordinho nos crimes contra a vida e nos demais crimes conexos que lhe foram imputados. Uchôa manteve a prisão preventiva do réu para assegurar a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. “

Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio informa que a decisão do juiz está baseada no perigo oferecido pelo criminoso. “O réu demonstra possuir intensa periculosidade, sendo apontado como participante de um grupo de extermínio do qual participam outros policiais militares e que pratica diversos crimes graves em São Gonçalo”, diz a nota.

Polícia Militar– A PM confirmou, nesta segunda-feira, que 91 policiais seriam julgados por Patrícia. O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mario Sérgio Duarte, recebeu essa lista do Tribunal de Justiça e encaminhou para a corregedoria da corporação.

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