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‘Autoritário é quem acha que pode governar só com partidos’, afirma vice de Marina

Beto Albuquerque (PSB) usa tom ríspido para rebater críticas de Dilma Rousseff e de Aécio Neves

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
30 ago 2014, 21h26

A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, reafirmou neste sábado sua promessa de campanha de ficar acima das trocas de acusações entre candidatos. Em encontro com jovens militantes em uma casa noturna no Centro do Rio de Janeiro, Marina disse se recusar a responder “na mesma moeda” às acusações dos adversários Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). O discurso, porém, foi atropelado minutos depois pelo candidato a vice-presidente Beto Albuquerque (PSB) que rebateu, em tom ríspido, críticas feitas pelos rivais Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). “Autoritário é quem acha que pode governar só com partidos. Autoritário é quem acha que tem de entregar ministérios para políticos em troca de tempo de televisão”, afirmou Albuquerque.

Dilma tinha afirmado que “quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo”. Albuquerque também reagiu à provocação de Aécio, que tinha tachado a proposta “marineira” de uma versão “genérica” do programa tucano. “Ele que publique o programa de governo dele para depois falar do programa dos outros”, reclamou.

Ao responder às críticas da campanha tucana de que falta experiência administrativa para Marina, Albuquerque comparou a eleição do ex-presidente Lula em 2002 à situação da candidata socialista. “Aécio quer repetir o erro que o governo atual cometeu de achar que o Brasil precisa de gerente. Marina é uma líder nata, muito parecida com o Lula que sofreu preconceitos”, afirmou.

Em discurso aos jovens engajados na campanha de Marina, Albuquerque confrontou a prometida autonomia operacional do Banco Central em um futuro governo. Apesar de a independência pressupor liberdade para elevar juros a despeito das preferências do governo, Albuquerque afirmou que os juros já estão elevados demais e não devem ser a única forma de combate à inflação. “Não enxergamos no aumento da taxa de juros o remédio correto para combater a inflação. É um custo muito caro ao país. Não vamos falar do futuro, mas nossa posição é de que pagar 28 bilhões de reais dos cofres públicos para cada ponto percentual de aumento dos juros é um contrassenso. Brasil tem que trabalhar com juros razoáveis e dignos e o governo tem que fazer sua parte”, argumentou.

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