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Após noite de caos, São Paulo contabiliza o prejuízo

Cidade amanheceu com quase 30 lojas saqueadas, dois prédios históricos depredados, mais de 180 lixeiras arrancadas e dois ônibus incendiados

Por Da Redação
19 jun 2013, 12h56

A maior cidade do país amanheceu nesta quarta-feira com um novo rastro de destruição provocado pela ação de um grupo de marginais que agiram durante o sexto dia de protestos nas ruas pela redução das tarifas de transporte público. O prejuízo começou a ser contabilizado: 29 lojas e áreas privadas no centro da capital foram depredadas e saqueadas, dois prédios públicos – a prefeitura paulistana e o Theatro Municipal – foram danificados, além de pichações em muros e no pórtico projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

Nas imediações da prefeitura, uma guarita da Polícia Militar e um carro da TV Record foram incendiados. De acordo com a SPUrbanuss (Sindicato de Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), 95 ônibus foram depredados e pichados e dois coletivos foram queimados. O Sindicato ainda calcula o valor do prejuízo.

Vídeo: As cenas do vandalismo em São Paulo

Segundo a Polícia Civil, 63 pessoas foram detidas por saques e depredações e outras flagradas por câmeras de segurança ainda são procuradas. Ilustração/VEJA

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A região do Centro também teve 189 lixeiras arrancadas. De acordo com a subprefeitura da Sé, os principais pontos de vandalismo foram as ruas Direita, São Bento e XV de novembro. Houve doze pontos com muitas pichações no centro.

As quatro bandeiras de São Paulo hasteadas no Viaduto do Chá também foram destruídas, além das três que estavam na frente do prédio da Prefeitura. Elas serão repostas. O monumento “Guanabara”, diante do edifício, também foi danificado.

Nesta quarta, 350 funcionários trabalham na limpeza das ruas. Uma equipe do Departamento do Patrimônio Histórico já foi acionada para verificar a melhor maneira de limpar as fachadas dos prédios tombados.

Trens – Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), os manifestantes depredaram dez trens que circulavam pela Linha 9 – Esmeralda, que teve a circulação interrompida às 18h50 desta terça-feira. Além disso, as estações Morumbi, Berrini, Vila Olímpia e Villa Lobos-Jaguaré também foram alvos de vandalismo. A companhia informou ainda que “dois abrigos de equipamentos e vinte sinais foram depredados, assim como os banheiros dos pontos de apoio da ciclovia Rio Pinheiros que, por esse motivo, está fechada nesta quarta-feira”.

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Conversa em rede: opine sobre os protestos

(Com Estadão Conteúdo)

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