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Após duas semanas de ‘feriadão’, Câmara cancela sessão de votações desta segunda

Presidente interino Waldir Maranhão informou o cancelamento dos trabalhos por falta de quórum – 73 dos 512 deputados registraram presença

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 jul 2016, 18h11

Depois de passar duas semanas paralisada por causa dos festejos juninos, a Câmara dos Deputados inicia o mês de julho cancelando a sessão de votações prevista para esta segunda-feira. A decisão partiu do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA), que ignorou a promessa que ele mesmo havia feito de compensar a folga fora de época em meio à crise política e econômica.

Após o feriadão dos deputados, Maranhão convocou um esforço concentrado com a previsão de votações de segunda a quinta-feira – normalmente as sessões deliberativas acontecem apenas às terças e quartas. No entanto, em reunião com o líder do governo, André Moura (PSC-SE), o presidente interino informou que ia cancelar os trabalhos por causa da falta de quórum: 73 dos 512 deputados registraram presença. O número seria suficiente para iniciar as discussões em plenário. “Todo mundo sabe que o quórum em uma segunda só é atingido depois das 18h”, disse Moura.

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Muitos deputados ainda chegam à Casa e se mostram surpresos com mais esse recuo do presidente interino. “O Maranhão quer transformar a Câmara em um picadeiro”, reclamou o deputado Marcos Rogério (DEM-RO). “Cancelei todas as minhas agendas no Estado para estar aqui hoje. E agora não vamos ter nada”, disse o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG).

“Esse é prejuízo para o governo e para o país. Começamos a semana mal quebrando o entendimento de iniciarmos hoje o esforço concentrado. É uma sinalização muito ruim para a opinião pública e para o governo que precisa que as matérias sejam votadas”, disse André Moura, citando a necessidade de votar matérias como uma medida provisória que trata das Olimpíadas e a abertura de crédito extraordinário para o combate ao vírus zika.

Em meio à sequência de folgas, os deputados devem entram em recesso daqui duas semanas. O governo tenta adiar os quinze dias de férias para setembro, quando o Congresso já estará esvaziado por causa das eleições municipais.

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