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Após ataques, tropas federais atuarão no Rio de Janeiro

Plano de ação será definido na segunda-feira pelo ministro da Justiça. Sérgio Cabral diz que situação é emergencial e segurança na Copa está garantida

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 mar 2014, 15h46

Após apelo do governador do Rio de Janeiro, o governo federal vai enviar suas tropas ao Estado para auxiliar a conter os ataques de traficantes às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A decisão foi tomada após reunião nesta sexta-feira entre o governador Sérgio Cabral, a presidente Dilma Rousseff, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) e a cúpula de segurança pública do Rio, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Na noite de quinta-feira, quatro UPPs foram alvos de criminosos. Em Manguinhos, onde a ação foi mais grave, os bandidos atiraram e atearam fogo em contêineres e balearam o comandante da unidade, o capitão Gabriel Toledo. Outros três policiais ficaram feridos. A ordem do ataque, de acordo com secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, partiu de dentro de um presídio.

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“Desde janeiro esses ataques passaram a ser mais intensos. Nós entendemos que não há nenhum problema de pedir apoio das Forças Federais. Acabou esse constrangimento no Rio há muito tempo”, disse Cabral após encontro com Dilma. “A população quer resultados e todas as vezes que nós precisamos das Forças Federais elas foram efetivas”, continuou.

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Na próxima segunda-feira, o ministro da Justiça vai ao Rio de Janeiro para definir um plano de ação no Estado. Alegando questões de segurança, José Eduardo Cardozo não informou quais tropas federais vão ao Estado e nem a quantidade do efetivo destacado para auxiliar a polícia carioca. “Nossos órgãos de inteligência estão integrados fazendo as análises necessárias. Tudo está sendo acompanhado para que as medidas corretas sejam tomadas no seu tempo necessário”, disse Cardozo. Segundo ele, o reforço federal já estará disponível neste fim de semana, caso seja necessário.

De acordo com Cabral, o Rio conta com um efetivo de 9.400 policiais atuando nas comunidades pacificadas. “Creio que só São Paulo e Belo Horizonte tenham efetivo maior nas capitais. É evidente que quando se amplia o volume de presença com bases, o risco de ataques é enorme. Mas é uma demonstração da fragilidade do crime organizado”, disse o governador. Ele afirmou que, após a pacificação, houve uma redução de 65% na quantidade de homicídios nas comunidades.

Mundial – A três meses da Copa do Mundo, o governo federal afirma ter um “excelente” plano de segurança para enfrentar problemas durante os jogos e que casos como os do Rio não prejudicarão o esquema já discutido com os governos estaduais. “Isso tem a ver com uma situação imediata que estamos vivendo. Nós estamos muito seguros que teremos uma Copa com excelente padrão de segurança”, disse Cardozo.

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