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Investigação apura envolvimento de trinta policiais com PCC

Segundo jornal, policiais sob suspeita foram flagrados ou citados em ligações telefônicas de criminosos do grupo interceptadas pelo Deic

Por Da Redação
14 jul 2014, 08h16

A operação da Polícia Civil de São Paulo que culminou na prisão de 39 suspeitos de integrarem o PCC, neste sábado, identificou ao menos trinta policiais civis e militares que teriam ligação com a facção criminosa, informa reportagem desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, os policiais sob suspeita foram flagrados ou citados em ligações telefônicas de criminosos do grupo interceptadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A maioria dos agentes investigados é da Polícia Militar. Entre os casos investigados está o pagamento de propina para que os policiais ignorassem pontos de venda de drogas comandados pela facção criminosa.

Os 39 presos são suspeitos de ligação com o crime organizado e de participar de ações comandadas pela fação que age dentro e fora dos presídios. Durante a operação, comandada Deic, foram apreendidas armas, drogas e documentos. Cerca de 200 agentes da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio participaram da ação. Foram cumpridos 43 mandados de prisão e 47 de busca e apreensão desde a última segunda-feira.

Segundo informações do Deic, dois homens que fazem parte do alto escalão do PCC estão entre os presos. Um deles atuaria como “diretor operacional” da facção fora da cadeia e o outro seria dono de uma loja de carros usados na Zona Leste da capital paulista, onde o bando realizava reuniões.

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Em São Paulo, as prisões foram realizadas nas Zonas Leste e Sul, mas também houve prisões nas cidades de Guarulhos e Suzano, na Região Metropolitana. Segundo o Deic, foram seis meses de investigação.

Na ação, a polícia apreendeu um fuzil, uma submetralhadora e quatro pistolas. Cem quilos de cocaína e crack, 43 quilos de maconha e 200 frascos de lança-perfume também foram encontrados.

Lucro – Antes do início da Copa do Mundo, interceptações telefônicas feitas pela Polícia Civil mostravam que a prioridade da cúpula da facção era aumentar os lucros com as vendas de entorpecentes durante o período do Mundial. Além das armas e drogas, foram apreendidos também DVDs e pen drives com agenda de contatos e registros de contabilidade da facção. Os dados serão usados pela polícia para tentar localizar outros integrantes que estariam envolvidos com o crime organizado.

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