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Aécio volta a defender fim da reeleição e ensaia “marinês”

Tucano fala em "nova política" e reafirma ser, como a candidata do PSB, contra reeleição – sem comprometer-se, contudo, a abrir mão de um segundo mandato

Por Bruna Fasano 7 out 2014, 14h58

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, reafirmou na tarde desta terça-feira que é contra a reeleição. Marina Silva, do PSB, derrotada no primeiro turno da eleição, também defende a medida e fez dela uma das condições para apoiar o tucano contra a petista Dilma Rousseff. “Essa proposta do fim da reeleição já está nas nossas diretrizes. Eu defendo há muito tempo. Vejo que há convergências importantes ente as propostas de governo da Marina e as nossas”, afirmou o presidenciável. O tucano discursou ao lado do governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e de José Serra, que venceu a disputa pelo Senado.

Reinaldo Azevedo: Marina já decidiu: vai apoiar Aécio

Aécio foi questionado se o fim da reeleição já valeria para os mandatos que começam em 2015, caso ele vença a disputa com a presidente-candidata Dilma Rousseff. “Estamos falando em teses, em projetos para o Brasil. Defendo a coincidência dos mandatos. E isso, obviamente, envolve outras negociações, com prefeitos, parlamentares e governadores de estado. Não é uma decisão unilateral de um candidato à presidência da República”, afirmou. Ao ser perguntado se abriria mão de um segundo mandato, caso eleito, Aécio desconversou: “É uma questão para ser discutida”.

A reeleição foi aprovada no final do primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, um dos principais mentores da campanha de Aécio. O tucano afirmou que um mandato único de cinco anos é tempo suficiente para cumprir as promessas de campanha. “Cinco anos é um bom tempo para o mandato. Eu já tinha muitas dúvidas sobre a questão da reeleição… Mas votamos a favor. Foi uma experiência que o Brasil viveu. Mas nada impede que você evolua. A minha posição é essa”, disse.

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O tucano aproveitou para atacar a sua adversária na disputa pelo Palácio do Planalto: “A presidente Dilma acabou por desmoralizar a reeleição. Essa mistura sem limites entre o público, o privado e o partidário, nós assistimos a isso nessa eleição. Se eu já tinha algumas dúvidas sobre as vantagens da reeleição, a presidente Dilma acabou por desmoralizar”.

Marinês – Durante um rápido encontro com trabalhadores da construção civil na capital paulista, Aécio afirmou que é preciso respeitar as discussões internas de cada partido antes que apoios e alianças para o segundo turno sejam confirmadas. “O segundo turno é sim o momento das convergências, das aproximações”, disse.

Em um discurso muito próximo do “marinês” usado pela candidata derrotada, Aécio falou em “nova política” e disse que o plano de governo é uma “obra aberta”. “Estou pronto para liderar um projeto em favor do Brasil, de uma nova política, em favor de uma construção coletiva”, afirmou. “Nossa proposta de governo é sempre aberta a novas contribuições.”

O tucano confirmou que conversou pelo telefone com o vice de Marina, Beto Albuquerque, mas que não discutiram alianças. O partido marcou para a próxima quarta-feira, em Brasília, um encontro com representantes de outras siglas. “A proposta é que a mobilização que tivemos no primeiro turno não diminua no segundo”.

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