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Aécio pede reforma política a Temer na ‘largada do seu eventual governo’

Senador também rebateu as críticas dos petistas de que a oposição tenta promover o 'terceiro turno'

Por Eduardo Gonçalves, de Brasília
19 abr 2016, 16h38

Antes de a abertura do processo de impeachment ser aprovada na Câmara dos Deputados, o PSDB já havia elaborado, reservadamente, uma lista de compromissos a serem assumidos pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) caso ascendesse ao posto mais alto da República. Nesta terça-feira, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, tornou pública uma dessas propostas. Em jantar na segunda em São Paulo, Aécio discutiu com Temer a necessidade de uma reforma política logo na “largada” da sua eventual administração. “Eu disse ontem ao vice-presidente da República que, se assumir a Presidência, uma das questões essenciais a ser enfrentadas na largada do seu eventual governo é apresentar uma proposta de reforma política que restabeleça a cláusula de barreira, o voto distrital misto e o fim das coligações proporcionais”, disse ele, tendo o cuidado de fazer as condicionantes, após sair de reunião das lideranças do Senado.

O encontro entre o tucano e o peemedebista, que teve também a presença do economista Armínio Fraga, foi revelado em primeira mão pelo Radar On-line. A quantidade de partidos representados no Congresso, cuja cláusula de barreira visa justamente limitar, foi a razão que levou as lideranças do Senado a decidir que a comissão do impeachment seria formada por blocos e não por partidos, conforme define o regimento. “Foi o modo racional. Não há um matemático que consiga colocar numa comissão de 21 membros todos os partidos do Senado e ainda assim garantir a proporcionalidade deles”, disse Aécio.

O senador também rebateu as críticas do governo de que a oposição tenta promover o “terceiro turno” e é a grande patrocinadora do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “As eleições foram vencidas pela presidente. E talvez tenha sido eu o primeiro brasileiro a reconhecer isso. Se ela está na iminência de perder o seu mandato, não é pela força da oposição, que representa sequer 20% das cadeiras no Congresso”, disse ele, lembrando que o veredicto passou na Câmara com o aval de dois terços dos deputados, incluindo muitos da base aliada.

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