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Advogado-geral da União nega que será demitido

Fábio Medina Osório reagiu, em nota, às notícias de que seria demitido devido a embaraços na sua gestão à frente da AGU

Por Da Redação
4 jun 2016, 20h25

O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, disse não passarem de “ilações” as notícias de que teria aborrecido o presidente em exercício, Michel Temer, e corria o risco de ser demitido do cargo.

Em nota, a assessoria de imprensa de Medina diz que “apesar das ilações equivocadas sobre sua atuação, ele permanece trabalhando na defesa do Estado Brasileiro e dos atos do presidente da República, sempre com responsabilidade, equilíbrio, seriedade e transparência”.

A nota foi enviada após jornal O Globo revelar neste sábado que o presidente interino Michel Temer teria decidido demitir Medina por uma série de trapalhadas reveladas pela coluna do Radar, de VEJA.

No texto, a assessoria do AGU rebate a informação de que ele teria adotado uma estratégia errada no caso da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), cuja presidência foi devolvida a Ricardo Melo, na última quinta-feira, por meio de uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Segundo a nota, não caberia a ele elaborar uma manifestação ao Supremo, pois nesse caso a AGU teria de atuar com distanciamento. “É importante ressaltar, ainda, que os magistrados atuam com total isenção e independência.”

A assessoria também diz que, ao “contrário do que foi divulgado por parte da imprensa, não ocorreu qualquer tipo de embaraço na requisição dos serviços da FAB para o cumprimento de agenda pública e oficial em Curitiba esta semana”.

O texto sustenta que o advogado-geral da União tem status de ministro de Estado e, por isso, tem prerrogativa legal para solicitar transporte aéreo. Na reforma ministerial idealizada por Temer, porém, a AGU perderia tal prerrogativa.

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Segundo assessores palacianos, os problemas começaram assim que Medina assumiu o cargo. Sem consultar Temer ou Padilha, o AGU questionou a atuação do seu antecessor, José Eduardo Cardozo, na defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, na fase inicial do processo de impeachment. Abriu, assim, uma frente de batalha que o governo considerava desnecessária, naquele momento.

“Ele ficou deslumbrado com o cargo e agiu de forma indevida em muitos casos”, comentou um interlocutor do Planalto ao lembrar que até os servidores da própria AGU já fizeram chegar à presidência inúmeras críticas a ele, pelas suas ações. “Está ficando muito difícil de conviver com ele”, emendou outro assessor palaciano. “A sua situação está extremamente delicada”, acentuou.

(Com Estadão Conteúdo)

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