Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A guerrilha interna que ameaça a campanha de Dilma

Assessores de Dilma Rousseff e auxiliares de Lula disputam espaço na campanha petista. Em jogo, parte do butim e a supremacia em um eventual segundo mandato da presidente

Por Daniel Pereira 19 jul 2014, 01h00

Dilma Rousseff lidera as pesquisas de intenção de voto, conta com o apoio do cabo eleitoral mais popular do país, terá o dobro do tempo de seus principais rivais na propaganda eleitoral e usufruirá, até o dia da votação, vantagens competitivas que só a caneta presidencial proporciona – do anúncio de ações oficiais ao protagonismo em reuniões entre chefes de Estado, como as realizadas na semana passada em Brasília e Fortaleza. Em situações normais, tais credenciais favoreceriam a harmonia entre os coordenadores da campanha. Essa é a regra. Mas a regra, como se sabe, nem sempre vale para o PT. Depois da guerra interna em torno do movimento “Volta, Lula”, aliados do ex-presidente e assessores de Dilma disputam agora o comando da chapa à reeleição. Cada tropa quer definir os rumos da campanha e, em caso de vitória nas urnas, controlar as verbas e os cargos mais importantes da futura administração. Em meio ao tiroteio, uma pesquisa mostrou o senador Aécio Neves (PSDB), pela primeira vez, em situação de empate técnico com Dilma num eventual segundo turno. É o prenúncio de mais fogo cruzado pela frente.

“Corremos o risco de perder para os nossos próprios egos”, diz um dos auxiliares da presidente. O comando eleitoral de Dilma conta com sete pessoas. É tal o grau de disputa entre elas que houve uma tentativa de parte desse grupo de expulsar o ex-ministro Franklin Martins da campanha. Responsáveis pela relação com a imprensa e pela atuação na internet, Martins e seus subordinados publicaram críticas pesadas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao presidente da entidade, logo depois da eliminação do Brasil na Copa, num site de apoio a Dilma. A iniciativa foi considerada agressiva demais e incompatível com a postura esperada de um presidente da República por outros coordenadores da campanha. Eles exigiram da equipe de Martins que retirasse o texto do ar. Como o ex-ministro resistiu, Dilma foi acionada e determinou a realização de uma reunião para pacificar os ânimos de seus generais. O encontro ocorreu na segunda-feira, mas a paz selada foi apenas aparente. A tensão continua no ar, assim como – por incrível que pareça – a mensagem veiculada na internet que provocou toda a confusão. “O Franklin Martins se acha maior do que todo mundo”, reclama um dos coordenadores de Dilma.

Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.

Outros destaques de VEJA desta semana

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.