Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Zuckerberg é defendido pela irmã em polêmica sobre o Holocausto

Em entrevista, fundador do Facebook disse que os negadores do assassinato em massa de judeus na Alemanha nazista "não estão errando intencionalmente"

Por Da Redação
Atualizado em 20 jul 2018, 16h48 - Publicado em 20 jul 2018, 15h19

Randi Zuckerberg saiu em defesa de seu irmão nesta sexta-feira (20), depois de Mark Zuckerberg ter declarado que as pessoas que negam o Holocausto “não estão errando intencionalmente”. Para a irmã do fundador do Facebook, ele poderia ter escolhido palavras distintas para se expressar, mas demonstrou coragem de “navegar esse incrivelmente difícil mundo novo onde a noção de liberdade de expressão é constantemente desafiada”.

Em entrevista publicada na quinta-feira pelo portal de tecnologia Recode, Zucherberg ressaltou ser judeu e estar ciente da existência de um grupo que nega a existência do Holocausto — o extermínio de mais de 6 milhões de judeus, além de oposicionistas e pessoas de outras minorias étnico-religiosas, pela Alemanha nazista durante a II Guerra Mundial. Mas ele foi além.

“Eu acho isso profundamente ofensivo. Mas, no final das contas, eu não creio que a nossa plataforma deva suprimir isso porque eu penso que há coisas em que diferentes pessoas erram. Eu não penso que eles estão errando intencionalmente”, acrescentou.

A declaração de Zuckerberg gerou uma ampla controvérsia no Facebook. Não só sobre a questão do Holocausto, que é tema de debates acirrados nas redes sociais. Mas essencialmente sobre sua postura, como fundador de poderosas redes sociais com alcance mundial, em relação ao tema e a recusa do Facebook em censurar declarações de negação a um fato histórico amplamente comprovado por evidências.

Continua após a publicidade
Militares americanos levam civis alemães para ver prisioneiro deixado para trás pelos soldados alemães (Keystone/Getty Images)

Em um comunicado por escrito à rede de televisão CNN, Randi Zuckerberg, que atua em organizações da comunidade judaica americana, reiterou sua opinião de que as pessoas que negam o Holocausto mantêm uma “retórica odiosa e repugnante”, “que reviram” seu estômago. Esquivou-se, porém, de condenar a declaração de seu irmão, defendeu um “vigoroso debate” nos Estados Unidos sobre o tema e lamentou que o Facebook tenha se tornado uma arma contra os judeus.

“Infelizmente, quando nós damos voz a todo mundo, nós damos voz a pessoas que a usam para o bem e a outras que abusam dessa voz”, afirmou. “Organizações que estão fazendo um trabalho impactante têm, agora, a mais poderosa ferramenta, mas a desagradável escuridão que está logo abaixo da superfície também tem acesso a esses mesmos instrumentos”, completou.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.