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Zoológico encurta chifres de rinocerontes para evitar roubos

Medida foi tomada após morte do rinoceronte Vince, na França. Segundo zoológico, medida é indolor, pois os chifres voltam a crescer, como unhas e o cabelo

Por Da redação
11 mar 2017, 17h43

O zoológico Pairi Daiza, na Bélgica, decidiu encurtar os chifres dos seus rinocerontes depois da morte de um exemplar no zoológico francês de Thoiry, abatido por indivíduos que levaram seu chifre principal. Segundo anúncio feito neste sábado pelo diretor do estabelecimento belga, o veterinário do parque encurtará, “temporariamente e como medida adicional aos protocolos de segurança atuais”, os chifres dos rinocerontes, explicou Eric Domb na página de Facebook do Pairi Daiza.

“Este ato ignóbil é uma novidade na Europa, mas responde a uma sucessão de roubos de chifres perpetrados em vários museus europeus”, afirmou o diretor. Domb explicou que a medida é indolor, pois os chifres de rinoceronte, feitos de queratina, são facilmente reduzidos e voltam a crescer, como as unhas e o cabelo.

Propriedades afrodisíacas

Em 6 de março, Vince, um rinoceronte branco de quatro anos do parque de Thoiry, a oeste de Paris, foi morto com tiros na cabeça por vários indivíduos que serraram e roubaram seu chifre principal.

Os investigadores acreditam que se trata de um crime ligado ao tráfico, em que o chifre geralmente é destinado a países asiáticos onde são atribuídas diversas propriedades médicas sem fundamento científico aos chifres de rinocerontes, como curar o câncer ou a impotência sexual.

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Os chifres são vendidos por até 60.000 dólares o quilo no mercado negro, cerca do dobro do preço do ouro.

“Usada com frequência em vários parques nacionais africanos, esta técnica é considerada atualmente a única ação realmente dissuasiva”, diz Eric Domb em sua mensagem.

Segundo o diretor, mais de 1.000 rinocerontes foram mortos em 2016 na África do Sul.

(Com AFP)

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